terça-feira, 28 de junho de 2011
Maconha :enrolando a cura
por Texto Tarso Araujo - Revista Super Interessante.
A pesquisa veio de Harvard – e não da cabeça de algum doidão em Kingston. Foi nos laboratórios da melhor universidade do mundo que cientistas trataram com THC, o princípio ativo da maconha, ratos preparados para desenvolver câncer no pulmão. Depois de 3 semanas, chegaram à seguinte conclusão: os ratos que receberam o tratamento com THC apresentaram tumores 50% menores que um outro grupo de ratos, esse sem acesso ao tratamento especial. A pesquisa de Harvard tem sido tratada como pioneira pela imprensa americana. Mas não é bem assim. Tão surpreendente quanto o resultado é saber que os médicos não descobriram nada de novo. Maconha pode ajudar a tratar o câncer? Tem gente falando disso desde 1974!
Há 7 anos um estudo semelhante feito na Espanha mostrou resultados bem parecidos. Na pesquisa da Universidade Complutense de Madri, 1 em cada 5 ratos tratados com THC se curou de um tumor no cérebro. Mais velha ainda é a descoberta dos pesquisadores da Faculdade Médica da Virgínia. Em 1974, eles notaram que o tratamento de 20 dias com THC reduziu significativamente o tamanho dos tumores em ratos com câncer de pulmão. Que fique bem claro: nenhuma dessas pesquisas permite afimar que “maconha cura câncer”. Mas todas apresentam uma importante linha de investigação na luta contra a doença, que mata 7 milhões de pessoas por ano.
E por que você nunca soube disso? Porque a descoberta dos anos 70 causou um efeito bizarro: a suspensão de todas as verbas federais americanas para pesquisas sobre os efeitos da maconha. Mais tarde, o governo dos EUA ainda estimularia as universidades a destruir as pesquisas feitas com o THC. “Havia uma pressão ideológica para diminuir os estudos nessa área”, diz o psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira, do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas da Unifesp. “A ciência já passou por isso em outros momentos. Os nazistas pesquisaram os efeitos do tabaco, mas o trabalho deles foi descartado por questões ideológicas. Anos depois, confirmou-se uma série de coisas que eles sabiam havia décadas.”
sábado, 25 de junho de 2011
PF RECEBE REFORÇO NO COMBATE AO CRIME
Foto: Marcos Labanca
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Local Rio Iguaçu ,Wakeborder Ettore Oro Amaral. Fotos: Marcos Labanca
domingo, 19 de junho de 2011
China irá clonar uma cidade europeia inteira
Os chineses irão replicar absolutamente tudo, e não apenas as construções. Cada detalhe, estátua e maçaneta serão replicadas. Até mesmo a velha igreja, ato que fez o padre local dizer que a nova igreja deve ser “declara como um lugar para rezar”, como a original. Conhecendo a aversão do governo chinês às religiões em geral, acho que isso não vai rolar, caro padre.
Os cidadãos de Hallstatt também não ficaram muito orgulhosos ou felizes. O prefeito, no entanto, disse que será uma boa forma de promover o turismo no local.
Apesar de não ser a primeira vez que os chineses clonam a arquitetura de outros lugares — eles têm versões diminutas de Barcelona e Veneza — é a primeira vez que eles vão literalmente reproduzir uma cidade por completo. [Spiegel]
Seria hora de esquecer as senhas?
Nos últimos meses, houve uma sequência constante de sites e serviços online sendo hackeados, seguidos pelos usernames e senhas dos seus usuários sendo distribuídos publicamente na web. É um problema real, e que só vai piorar.
Fato: as pessoas usam a mesma senha em mais de um site. Digamos que uma lista contenha o username hello@gmail.com, com a senha abcd1234. Você sabe que este username e esta senha funcionarão em alguns outros sites; É incrivelmente comum as pessoas terem apenas uma senha, que usam em praticamente todos os sites. Porque as pessoas são idiotas.
Ou talvez seja porque inventar várias boas senhas seja difícil demais. Em um espaço de tempo relativamente curto, nós deixamos de precisar de um punhadinho de senhas diferentes, para sentirmos a necessidade de termos dezenas delas. Pense em todos os logins que você tem. Criar uma senha forte diferente para cada um desses sites é um trabalho que ninguém quer ter. Por isso as pessoas reutilizam senhas.
De fato, pesquisas feitas sobre dois dos maiores vazamentos de senhas recentes (o da Sony e o da Gawker Media, que inclui o Gizmodo e o Kotaku americanos) mostraram que dois terços das pessoas com contas tanto na Sony quanto na Gawker usavam a mesma senha nos dois serviços. Obviamente, essas pessoas muito provavelmente usaram a mesma senha em outros sites e serviços.
Depois do vazamento de senhas da Gawker, muitos lugares tomaram atitudes para tentar proteger os seus usuários expostos. O LinkedIn, por exemplo, cruzou os emails vazados com a sua própria base e desabilitou os encontrados. Mas, é claro, sites preocupados com a segurança dos seus usuários não são os únicos que estão cruzando dados dessa forma – e os outros que estão fazendo isso não têm propósitos tão nobres.
Atualmente, quando você vê um grande vazamento de usernames, não há muita coisa que possa ser feita com isso por um zé mané qualquer. Ele pode tentar alguns dos logins em vários sites, como Gmail ou Facebook, sim, mas isso é como achar uma chave na rua e sair tentando ela de casa em casa no bairro próximo. Sem uma ferramenta automatizada que tente a lista inteira contra vários sites, é uma técnica ineficiente. E, felizmente, essas ferramentas automatizadas não são tão comuns a ponto de qualquer idiota (como eu!) poder casualmente encontrar e utilizar uma delas. Mas isso vai mudar.
Hoje, o LulzSec está só distribuindo gasolina. Logo, logo, alguém vai chegar com um fósforo. Eis o que ainda não aconteceu, mas vai acontecer:
Num futuro não muito distante, alguém vai lançar uma ferramenta muito simples que vai automaticamente cruzar os usernames e senhas contra todos os sites mais populares, ou contra algum site específico – qualquer site que tenha um campo de login e senha. Dessa forma, quando uma lista de credenciais cair na rede, qualquer idiota (de novo, como eu!) será capaz de simplesmente rodá-la contra qualquer site que ele queira, ganhando acesso a contas bancárias e de email, redes sociais, intranets corporativas, qualquer coisa. Instantaneamente. Se fizerem esta ferramenta de modo open-source, ela será impossível de deter.
É até um tanto surpreendente que isso não tenha acontecido ainda, de tão fácil e óbvio que é.
O Firesheep também era peixe pequeno. É uma ferramenta simples que intercepta cookies não encriptados em redes abertas e permite usar estes cookies para ganhar acesso a certos sites. Ele abriu as portas da invasão de contas para as massas, permitido a pessoas que de outro modo não fariam isso invadirem contas do Facebook, Twitter e Dropbox em um impulso.
Imagine um sistema similar, que permita às pessoas ganharem acesso total ao fazer o login de fato, em vez de apenas capturar um cookie de sessão. Um programa que rode automaticamente uma lista de logins contra uma lista de sites faria o Firesheep parecer inofensivo em comparação.
A ideia mais comum que você vê hoje, em termos de proteção pessoal na internet, é usar uma senha única para cada site. A única maneira de fazer isso, claro, é bolar um esquema pessoal de geração de senhas, ou usar um programa de geração e gerenciamento delas, como o 1Password. Mas isso tudo é band-aid.
O que nós precisamos mesmo é que um modo inteiramente novo de apresentar nossas identidades na web. A autenticação de dois fatores do Google é um passo no caminho certo, mas é uma chatice, e a maioria das pessoas não vai se dar o trabalho de se inscrever a não ser que seja forçada. Ideias como logins biométricos, ou provar a sua identidade dentro do próprio navegador estão rolando, mas ainda são sonhos de um ou outro, e ainda não há sinais de adoção em massa de nada nesse sentido.
Nós estamos entrando em um mundo de telas de toque, um mundo cheio de sensores, com câmeras fazendo parte de praticamente tudo. Queremos ver grandes empresas, com dezenas ou centenas de milhões de usuários, como o Google, ou o Facebook, ou a Microsoft, ou a Apple, começarem a encarar este desafio com seriedade. É hora de abandonar as senhas, antes que precisemos trocá-las todas de novo.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Pioneer cria fones de ouvido laváveis para quem tem ouvidos sujos
Os engenheiros de produto da Pioneer sabem como é tirar um fone de ouvido e vê-lo sujo com cera de ouvido endurecida e nojenta. Em vez de limpar os fones com sua camisa, a Pioneer quer que você os jogue na máquina de lavar.
Os Washable Earphones da Pioneer são à prova d’água a até um metro de profundidade, e conseguem aguentar os ciclos da sua máquina de lavar. Eles são laváveis, não sensíveis ao calor, então não vá usar água quente nem jogá-los na secadora.
O prazer de lavar seus fones de ouvido vai lhe custar US$60, mas cada fone inclui quatro pares de adaptadores auriculares, plugue de 3,5mm folheado a ouro, e um estojo para carregar o fone. Saiba mais sobre o fone aqui: [Audiocubes via Uncrate]