sexta-feira, 22 de abril de 2011

Fones Maxell propagam som pelos ossos


A Maxell está lançando um novo tipo de fones de ouvido. A linha Vibrabones, como você já deve ter deduzido a partir do nome, transmite parte do som pelos seus ossos. Isso mesmo, ossos, ou mais especificamente, pelo seu crânio.

O fone intra-auricular usa as tecnologias de vibração e de transmissão através dos ossos para entregar ao ouvinte um som com grande profundidade de graves, além de mais precisão sonora durante a execução.

Os fones ainda não estão à venda, mas até o final de abril, no dia 25, os Vibrabones estarão disponíveis para compra no site da própria Maxell. O preço divulgado pela japonesa é de 4 mil ienes, ou, aproximadamente, 49 dólares, um valor interessante para algo assim.


Fonte: Info

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Samsung mostra HDs com USB 3.0


A Samsung vem bem no mercado de HDs externos, com produtos com uma relação custo/benefício bem razoável. Os novos lançamentos da marca no campo de HDs são dois modelos compatíveis com USB 3.0. Com isso é possível transmitir dados em até 5 GB/s com os discos externos.

O M2 Portable será um disco mais básico, enquanto o outro modelo, C2 Portable, já é uma versão mais caprichada. No entanto essa diferença não é interna. Ambos os discos têm capacidade a partir de 1 TB e compatibilidade com USB 2.0 e 3.0.

A diferença entre os dois modelos é meramente externa: enquanto o C2 terá colorações mais sólidas, o M2 terá acabamento mais avançado, como pintura degradê, entre outros charmes.

Nenhum dos dois modelos teve preço sugerido ainda. Quanto às previsões de lançamento, o M2 deve chegar ainda este mês a mercados externos, enquanto que o C2 vai dar as caras somente em maio.

Para detonar no videogame, basta dar um choque com bateria no seu cérebro


Os cientistas, já capazes de usar ímãs para zoar com a capacidade do cérebro de gerar a fala, agora enviam corrente direta ao cérebro das pessoas para ajudá-las a dominar videogames.

Neurocientistas da Universidade do Novo México, nos EUA, pediu a voluntários que jogassem um videogame chamado “DARWARS Ambush!”, desenvolvido para ajudar a treinar militares americanos. Metade dos jogadores receberam 2 miliamperes de eletricidade no couro cabeludo, usando um dispositivo movido a uma simples bateria de 9 volts, e eles jogaram duas vezes melhor que os outros jogadores, que recebiam uma carga muito menor que eles. O estudo foi financiado pela DARPA – agência do governo americano para desenvolver tecnologias militares – e sugere que corrente elétrica aplicada ao cérebro poderia melhorar o aprendizado.

A DARPA! É claro! Essa é a mesma agência que implantou chips de silício em células humanas, quer criar uma máquina para cultivar sangue – e quer até congelar pessoas e órgãos. Por que não iria querer mexer no cérebro, certo?

Apesar de isto ser controverso e até um pouco perigoso, esta manipulação – chamada de estímulo transcraniano por corrente direta – poderia ser usado para curar certos problemas neurológicos no futuro, caso se mostre seguro por longos períodos de tempo. [Nature News via PopSci]

sábado, 2 de abril de 2011

Churrasco no couro

O churrasco no couro é o mais raro e tradicional de todos assados. Apenas um apanhado de pessoas ainda mantém esta tradição centenária viva.

José Silveira faz todo o processo de abate,
limpeza e cozimento do gado sozinho.

O churrasco no couro, ou "asado en el cuero", em espanhol, é possivelmente o mais tradicional e antigo tipo de churrasco do gaúcho sul-americano. Após os conflitos entre europeus e indígenas no pampa, um grande número de cabeças de gado foram deixadas soltas a pastar pelas vastas planícias. As vacarias sugrigam e o gado se tornou importante fonte de alimento para o gaúcho.

Silveira aperfeiçoou a técnica ao
adicionar duas grelhas, uma sobre e outra sob a vaca.

O gaúcho é uma mistura de europeus, negros e indígenas, de acordo com Dr. José Fachel, da Universidade Federal de Pelotas. Com a dizimação de muitas tribos, estes gaúchos se tornaram nômades fora-da-lei. As vacas espalhadas por tudo era um alvo fácil e excelente fonte de proteínda. Uma lenda urbana conta que o Rio Grande do Sul agüentou por tanto tempo as investidas do Império Brasileiro durante a Guerra dos Farrapos por que conseguiam sobreviver com uma dieta feita quase 100% de carne enquanto os soldados imperialistas tinha que carregar pesados mantimentos.

O churrasco no couro consiste em assar a vaca inteira utilizando o próprio couro como meio de cozimento. Todos os fluidos, como gordura derretida, sangue e água são retidos pelo couro e fervem, deixando a carne bem macia e com um sabor característico. O asador uruguaio José Silveira diz que, de acordo com uma lenda, o índio, muito matreiro na época, estava sempre na disparada, portanto assavam a vaca no couro para que se encontrassem-se em perigo, enrolariam o animal na própria pele e a levavam no cavalo.

Hoje este tipo de assado é uma arte que está morrendo. Existem muitas razões para tal. Silveira é provavelmente uma das últimas poucas pessoas a manter a tradição viva. A razão mais óbvia é a dificuldade de fazer o serviço. Silveira faz tudo sozinho. Ele escolhe o animal de acordo com o número de pessoas a serem sevidas e também pela qualidade de vida do animal, fato muito importante e determinante no sabor da carne. Outro problema são as leis sanitárias. No Brasil é muito difícil cozinha uma vaca desta forma, diz Silveira. Primeiro por causa da proibição das armas de fogo, e segundo porque a não ser que a vaca seja cozida no local do abate, não dá para assar. Não é possível simplesmente colocar a vaca aberta na traseira de uma caminhonete e levá-la para qualquer lugar, ele conta. No Uruguai as leis são mais brandas, então é lá que ele mais trabalha, normalmente perto da fronteira com o Brasil, para os brasileiros também participarem.

Vale a pena assistir o video , http://www.churrasconocouro.com/asado.php