Os cientistas, já capazes de usar ímãs para zoar com a capacidade do cérebro de gerar a fala, agora enviam corrente direta ao cérebro das pessoas para ajudá-las a dominar videogames.
Neurocientistas da Universidade do Novo México, nos EUA, pediu a voluntários que jogassem um videogame chamado “DARWARS Ambush!”, desenvolvido para ajudar a treinar militares americanos. Metade dos jogadores receberam 2 miliamperes de eletricidade no couro cabeludo, usando um dispositivo movido a uma simples bateria de 9 volts, e eles jogaram duas vezes melhor que os outros jogadores, que recebiam uma carga muito menor que eles. O estudo foi financiado pela DARPA – agência do governo americano para desenvolver tecnologias militares – e sugere que corrente elétrica aplicada ao cérebro poderia melhorar o aprendizado.
A DARPA! É claro! Essa é a mesma agência que implantou chips de silício em células humanas, quer criar uma máquina para cultivar sangue – e quer até congelar pessoas e órgãos. Por que não iria querer mexer no cérebro, certo?
Apesar de isto ser controverso e até um pouco perigoso, esta manipulação – chamada de estímulo transcraniano por corrente direta – poderia ser usado para curar certos problemas neurológicos no futuro, caso se mostre seguro por longos períodos de tempo. [Nature News via PopSci]
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