sábado, 31 de dezembro de 2011

Raposa atira em homem,

Quando uma raposa levou um tiro de um caçador, ela não morreu. Em vez disso, quando o caçador tentou acabar com a raposa com uma coronhada, o bicho puxou o gatilho da arma e atirou no caçador.
O homem, que continua anônimo, estava caçando raposas em Belarus, país no Leste Europeu onde a raposa não é protegida da caça, por transmitir raiva. De acordo com a polícia, depois de levar um tiro à distância, “o animal resistiu bravamente e enquanto se debatia, ela acidentalmente puxou o gatilho com a pata”. A raposa conseguiu fugir enquanto os amigos do caçador, agora ferido, o ajudavam.
Tudo o que vai volta, ao que parece. Karma, ou algo do gênero. [Daily Mail via Neatorama]

Fronteira lotada para a virada


Marcos Labanca / Gazeta do Povo
Marcos Lobarca / Gazeta do Povo / Além da possibilidade de compras no Paraguai, Foz oferece várias outras atrações aos turistas, como o Parque das Aves 
Além da possibilidade de compras no Paraguai, Foz oferece várias outras atrações aos turistas, como o Parque das Aves
Comemoração

Fronteira lotada para a virada

Cerca de 20 mil pessoas escolheram a cidade de Foz do Iguaçu para passar o réveillon
Foz do Iguaçu - Turistas lotam hotéis e atrativos da fronteira para a comemoração da passagem de ano. Paranaenses, paulistas, catarinenses e argentinos movimentam as Cataratas do Iguaçu, restaurantes e o comércio das cidades vizinhas de Ciudad del Este, no Paraguai, e Puerto Iguazú, na Argentina. Cerca de 20 mil pessoas escolheram Foz do Iguaçu para passar a virada e a rede hoteleira da cidade fechou 2011 com uma ocupação 10% maior em relação ao ano passado.
Mimos não faltam na rede hoteleira para agradar aos visitantes. Em um dos estabelecimentos, os hóspedes são recebidos com música na porta. Outras estratégias são as festas temáticas e as atividades de raecreação, para animar aqueles que não querem sair dos hotéis.
Compras até US$ 300 não exigem declaração
Os brasileiros que comprarem no exterior a partir do dia 1.° de janeiro não precisarão mais enfrentar longas filas para declarar mercadorias dentro da cota de US$ 300 (em viagens de transporte fluvial ou terrestre) e US$ 500 (de avião ou navio). Uma Instrução Normativa da Receita Federal, publicada neste mês no Diário Oficial da União, pretende facilitar o trânsito de turistas e, também, desafogar o atendimento nos aeroportos na chegada de brasileiros em viagem ao exterior
Leia a matéria completa
Acostumada a visitar a fronteira, a família de Andrea Marinoni, de Castro, já esteve mais de dez vezes em Foz do Iguaçu. Mesmo assim, o passeio não perde a graça. “Aqui tem muitos restaurantes e é um lugar de muita distração”, diz. Para Andrea, a fronteira atrai pela diversidade de hotéis e lugares para visitar.
A engenheira Luciana Abid deixou a capital paulista com a família no fim do ano para passar o réveillon em um hotel da cidade. Longe da correria de São Paulo, ela conta que Foz do Iguaçu vale a pena pelos parques e hotéis. “Estou gostando do clima”, acrescenta.
Já o empresário Bruno Seleme, 25 anos, de Maringá, aproveita os dias de folga para cruzar a fronteira com o Paraguai. “Apesar da alta do dólar, o preço das mercadorias do Paraguai ainda é mais em conta que no Brasil”, diz.
Ocupação
Conforme levantamento do Sindicato de Hotéis, Bares, Res­­taurantes e Similares (Sindi­­ho­­teis), o índice de ocupação nos estabelecimentos oscilou entre 85% e 90% na última semana de dezembro – 10% maior do que no fim de 2010.
O presidente do Sindihoteis, Carlos Silva, afirma que a previsão inicial do setor era atingir uma ocupação média de 82% para o réveillon, de acordo com levantamento feito em 28 estabelecimentos no dia 15 de dezembro. Mas as reservas de última hora surpreenderam e elevaram o índice. A cidade tem cerca de 22 mil leitos.
Para Silva, o aumento é reflexo da gestão integrada do turismo na cidade e da eleição das Cataratas, no fim de 2011, como uma das novas Sete Maravilhas da Na­­tureza. “A eleição gerou mídia espontânea”, diz. A votação, promovida pelo empresário suíço Bernard Weber, foi feita pela internet e por mensagens de texto, com a participação de milhares de pessoas em todo o mundo.
Decepção
No Paraguai, o fechamento de 2011 não agradou aos comerciantes. O presidente da Agência de Proteção ao Comércio e Defesa ao Turista e Microim­­portador, Adailton Avelino, diz que neste fim de ano o movimento de turistas foi 20% menor e o de sacoleiros, 50%. Para ele, o aperto na fiscalização, a alta do dólar e os reflexos da crise econômica no Brasil influenciaram o saldo negativo.
Na aduana da Ponte da Amizade, que liga Foz do Iguaçu a Ciudad del Este, houve queda no número de turistas cadastrados neste fim de ano. Segundo a Receita Federal, em dezembro de 2010 foram cadastrados 95.415 consumidores. Em 2011, até o dia 28 de dezembro, o total chegou a 83.989.


 Materia publica no Jornal Gazeta do Povo dia 31/12/2011

Denise Paro / Foto Marcos Labanca

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

China cria versão própria do GPS, e ela já está funcionando


Se a Rússia tem sua versão do GPS (o GLONASS) e a Europa também está fazendo o mesmo com o Galileo, por que a China – uma das maiores economias do mundo – não faria o mesmo? A China já tem o sistema de geoposicionamento Beidou-1 desde 2000, mas ele é limitado ao país e conta com apenas três satélites. A dominação mundial, no entanto, começa agora: o Beidou-2, versão do sistema que se tornará global, já está em operação.

O que significa Beidou?

Beidou, em mandarim, significa Grande Carro: é o nome dado ao agrupamento das sete estrelas mais brilhantes da constelação Ursa Maior. Há duas versões do Beidou: a primeira (Beidou-1), existente desde 2000, é limitada à China e usada pela indústria de pesca, meteorologia, transporte e telecomunicações no país; e o Beidou-2, também chamado de Compass, vai se expandir ao mundo inteiro até 2020.

Por que o Beidou é importante?

O Beidou reduz a dependência da China com o GPS, uma tecnologia do governo americano, controlada pelo Departamento de Defesa. Isto significa que eles poderiam realizar operações militares sem interferência dos EUA – que hoje podem desligar o sistema para ninguém poder usá-lo em certas áreas do globo.

Qual a precisão do Beidou?

Para civis, a precisão será de até dez metros. O Beidou também conseguirá gravar velocidades com margem de erro de até 0,2m/s e sincronizar relógios com uma precisão de 0,02 milionésimos de segundo. O GPS, por sua vez, promete precisão de 7,8m. Esta é a precisão do sistema puro, que pode ser ampliada com outros sistemas – como o aGPS, encontrado em celulares.
Assim como o GPS, o Beidou tem dois modos: civil e militar. E as forças armadas da China terão uma precisão ainda maior, mas não dizem quanto.
As forças armadas dos EUA e outras agências usam sistemas de aumento de sinal que fornecem maior precisão. O GPS.gov afirma que “eles permitem posicionamento em tempo real por até alguns centímetros, e mensurações pós-missão em nível de milímetros”. Hoje, a Força Aérea americana e a Lockheed Martin estão trabalhando no GPS III, que deve aumentar bastante a precisão enquanto fornece um sinal mais forte, mais difícil de obstruir e capaz de penetrar em áreas onde o GPS atual não funciona.

Que área o Beidou cobre?

Hoje, para o Beidou-2, a China tem dez satélites de geoposicionamento em órbita cobrindo a China. Até 2012, eles terão 16 para cobrir a maior parte da Ásia, e até 2020, eles vão cobrir o mundo inteiro com 35 satélites.

Como a China pode usar o Beidou?

Como explica a BBC, a China poderá mover navios e aviões de civis pelo mundo todo sem depender de outro país para um sistema de posicionamento global. As forças armadas já usam o sistema para definir alvos de mísseis com grande precisão.

Quem ganha com isso?

Fora as forças armadas da China, o sistema econômico do país ganha um empurrão graças ao Beidou. De acordo com o chefe do projeto, que conversou com o China Daily, ele “vai criar um mercado de até 400 bilhões de yuans (US$61,54 bilhões) até o final de 2020″.

Ele é compatível com o GPS?

De acordo com a estatal chinesa que comanda o Beidou, o sistema deles é compatível com o GPS americano, com o GLONASS russo – que também já está em funcionamento – e com o Galileo europeu. [Beidou e China Daily via BBCGPS.govLockheed Martin]

O que são esses calombos misteriosos nos seus cabos?

 
Você tem alguma ideia do que fazem os cabos entrando e saindo do seu computador: alguns trazem energia, e outros transmitem informação de um dispositivo para o outro. Mas alguns desses cabos parecem um pouco… estranhos.
Talvez você tenha reparado em um cilindro de uns 3 centímetros que aparece em um lado de um cabo? Talvez no cabo do seu monitor? O cabo conector da minha câmera para o computador tem um, e me assusta que um engenheiro tenha colocado um cisto ali, e de propósito. Ewww. Então nós decidimos pesquisar isso a fundo. O que diabos esse calombo estranho está fazendo no seu cabo?
Esse calombo é chamado de módulo de ferrita. Ele é basicamente um controlador de ondas eletromagnéticas. A interferência eletromagnética faz com que nossos rádios chiem quando nossos celulares estão perto demais, e algo similar deixa nossos televisores com chuvisco ou pixelados. É o motivo pelo qual nós não devemos usar celulares em aviões, e também a razão de alguns de nossos cabos virem com esses caroços estranhos.
Se você abrir um desses calombos, não irá encontrar nenhuma engenhoca elaborada e com placas de circuito. Ao invés disso, você irá encontrar uma bola ou cilindro sólido feito de ferrita, que é magnético, e meio parecido com cerâmica. A ferrita é feito de óxido de ferro (que é um sinônimo bonitinho para “ferrugem”) combinado com pelo menos um outro metal; ele é escuro, duro e quebradiço. Mas são as suas qualidades magnéticas que ajudam os nossos gadgets.
Se você tiver um computador ligado a uma câmera, terá interferência eletromagnética (EMI) saindo de ambos os dispositivos. Isso poderia fazer com que o seu monitor sofresse leves interferências. Isso poderia fazer suas caixas de som chiarem, ou em casos muito extremos, ele poderia causar um caos no seu computador. Nossos eletrônicos produzem corrente elétrica alternada – e EMI. Se ficasse livre, o cabo saindo da sua câmera para o seu computador se comportaria como uma antena, recebendo e transmitindo ondas produzidas pelos gadgets – e provavelmente interferindo em tudo. Ninguém quer comprar uma câmera digital que zoa com a tela do monitor. É aí que entra o módulo de ferrita.
Ele é responsável por acalmar as ondas EMI – basicamente assegurando-se que seus cabos não enviem nenhum sinal exceto na direção que devem enviar. Os átomos da ferrita permitem que o módulo seja um mediador, alinhando-os em direções diferentes. Esse arranjo funciona como um bloqueio de EMI. E esse bloqueio é mais eficiente quando está perto da fonte. “Ele sempre estará entre um dispositivo que gera interferência e um outro que você não quer que sofra interferências,” explica Greg Winchester, um gerente de programa na National Electrical Manufacturers Association. Os calombos de ferrita são posicionados no final dos cabos porque o seu trabalho é pegar o ruído de um certo dispositivo e transformá-lo em calor. E o posicionamento mais perto da fonte faz com que o cabo pare de ser um receptor antes, dando um sentido para esse calombo.
A boa notícia é que não é um cisto. A má notícia é que ele ainda se parece com um.
Fotos por Xell/Wikimedia e Karl-Martin Skontorp/Flickr

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Nova placa da AMD será single-GPU top de linha


A AMD vai lançar uma nova placa de vídeo com processamento single-GPU. A AMD Radeon HD 7970 chega para suceder a Radeon HD 6970 como top de linha. A AMD afirma que ela será a mais veloz da categoria no mercado.

A AMD Radeon HD 7970 oferecerá resolução de até 2560 x 1600 pixels, com habilidade para trabalhar com até seis telas conectadas ao mesmo tempo. A memória RAM dela é de 3 GB DDR5 e o clock da placa é de 925 MHz.

Também houve uma mudança importante na arquitetura interna. Segundo a AMD, com as mudanças a placa fica mais versátil, de certo modo. A AMD observou que cada vez mais o potencial gráfico mais pesado não é usado exclusivamente para games. Com isso, as mudanças ajudam a buscar usuários diferentes. Mas a AMD salienta que as alterações não mudarão a experiência para gamers.

A placa deve começar a ser vendida em 9 de janeiro. O preço sugerido é de 549 dólares para as vendas nos Estados Unidos. Na Europa, o preço deve ficar em 499 euros.

Amplificador da Yamaha aposta no visual retrô


Mais uma aposta no visual retrô: agora o produto é um amplificador para guitarras da Yamaha, que foi lançado em dois modelos, o THR5 e o THR10. Apesar da aparência de antiguidade por fora, por dentro eles carregam boa tecnologia.

Os modelos são estéreo e estão voltados para o uso naqueles momentos em que o músico não precisa de uma potência sonora muito alta. Entre os ótimos recursos disponíveis estão simulações de pedais de efeito, tipos de amplificação variados, afinador e, somente no THR10, a possibilidade de salvar cinco configurações de áudio diferentes.

É possível conectar o amplificador a smartphones ou a computadores por uma porta USB ou um jack de 3,5 mm. Ele vem acompanhado de um software próprio para edição de áudio. Além de funcionar plugado na tomada, o amplificador pode usar baterias AA – a Yamaha não informa quantas são necessárias.

As vendas dos dois modelos começam em janeiro de 2012. O preço ainda não foi informado, mas as THRs não devem ser muito baratas.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Wake Iguassu no Lago de Itaipu


Assistam o video. http://www.youtube.com/watch?v=K5pIIDQ8UBQ&feature=youtu.be

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

A melhor foto da natureza do ano

Os resultados do concurso anual de fotografia da National Geographic são sempre uma experiência visual incrível. E o vencedor de 2011 fez por merecer. Uma imagem particularmente impactante e bela de uma situação estranha: uma libélula tomando uma ducha na Ilha Riau na Indonésia.

Com o título de “Splashing”, a foto foi tirada por Shikhei Goh, que disse ter sido surpreendido por uma súbita tempestade. Então ele tinha duas opções: simplesmente molhar a câmera ou aproveitar o momento e a incrível luz natural. Os juízes da NatGeo disseram que a foto é tão impactante porque gera no espectador uma ligação com o inseto, algo como “segura firme aí, amiguinho”. As outras finalistas não são menos sensacionais, e você pode ver todas (e baixar papeis de parede para PC, iPad e iPhone) na [National Geographic]

Test drive com veículo elétrico é lançado para a imprensa e o mercado de turismo


Veículos elétricos do test drive estacionados no Mirante Central: nova atração do CTI.

A nova atração do Complexo Turístico Itaipu (CTI), o Test drive em veículo elétrico, foi lançada na tarde desta terça-feira (20), no Mirante Central, para a imprensa e o mercado de Foz do Iguaçu e região. A cerimônia reuniu jornalistas, representantes do trade turístico e parceiros do Projeto Veículo Elétrico (VE). Entre eles, o secretário municipal de Turismo, Felipe Gonzalez; o diretor-superintendente da Fundação Parque Tecnológico Itaipu (FPTI), Juan Carlos Sotuyo; o coordenador brasileiro do Projeto VE, engenheiro Celso Novais; e o coordenador do Projeto VE pela Fiat, Celso Cavalieri.

“É um projeto que traz a marca da inovação tecnológica”, destacou o superintendente de Comunicação Social de Itaipu, Gilmar Piolla, que preside o Fundo de Desenvolvimento e Promoção Turística do Iguaçu – o Fundo Iguaçu. “Esperamos que se torne uma nova marca para Foz do Iguaçu”, completou.


Da esquerda para direita, Gilmar Piolla, Juan Sotuyo, Celso Novais, Felipe Gonzalez e Leonardo Cavaliere.

Para Celso Novais, o test drive dará maior visibilidade ao Projeto VE – desenvolvido por Itaipu, a empresa suíça KWO, a Fiat e outros parceiros. Segundo o engenheiro, a cidade também será beneficiada. “Eu sei a emoção que é dirigir um veículo elétrico e agora o turista vai poder ter a mesma sensação. Esse projeto vai agregar valor ao turismo de Foz do Iguaçu”, afirmou.

Leonardo Cavaliere comentou que o Projeto VE e o test drive são ações com potencial de transformar Foz do Iguaçu em referência em mobilidade elétrica no Brasil e no mundo. “E tudo isso está começando por Itaipu”, elogiou.

Veículo elétrico sai do Mirante Central para primeiros testes. Passeio começa a ser vendido no dia 20 de janeiro.

Juan Carlos Sotuyo lembrou do projeto para desenvolver uma nova bateria de sódio para equipar os protótipos de Itiapu, com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia brasileiro, e gestão do contrato pela própria FPTI. “Teremos a melhor bateria do mundo”, exaltou.

O secretário Felipe Gonzalez disse que o lançamento do test drive fecha um ano excepcional para o turismo de Foz do Iguaçu e região – e que teve, entre outras ações, a eleição das Cataratas do Iguaçu como uma das Novas Sete Maravilhas da Natureza. “O test drive é mais um presente para a cidade. Vou pedir para os operadores de turismo para aproveitar bem esse produto, que é de primeira qualidade”.

VE na pista. Turista terá oportunidade de conhecer a tecnologia e dirigir em cenários deslumbrantes.

Primeiro contato
Após o lançamento oficial, alguns convidados tiveram a oportunidade de dirigir o veículo elétrico pela primeira vez e conhecer parte do circuito que fará parte do test drive. “A primeira coisa que impressiona é o silêncio. É muito cômodo dirigir o carro elétrico. Gostei muito, está aprovado”, elogiou a jornalista Fabiula Wurmeister, da Gazeta do Povo, que conduziu o VE ao lado do repórter-fotográfico Marcos Labanca.



Fabiula Wurmeister e Marcos Labanca, da Gazeta do Povo: silêncio chamou a atenção da jornalista.

Opinião semelhante teve outro repórter-fotográfico, Kiko Sierich, da Gazeta do Iguaçu. “É um carro silencioso e na curva segurou bem. Tem muita estabilidade”, afirmou. Para ele, o test drive poderá ajudar a ampliar a divulgação do Projeto VE. “Itaipu recebe turistas de todo o mundo”, comentou.

Para saber mais sobre o assunto, clique em Leia Mais.

Como vai funcionar
O test drive com veículo elétrico vai começar a ser vendido para o público externo no dia 20 de janeiro. O circuito terá 20,4 quilômetros, saindo do Centro de Recepção de Visitantes (CRV) e passando pelo Canal da Piracema, Mirante do Vertedouro, Mirante Central, cota 144 (ao lado dos condutos forçados) e cota 225 (no alto da barragem). A duração do passeio será de uma hora, com três paradas.

Para fazer o test drive, o turista deverá portar Carteira Nacional de Habilitação (CNH), dentro do prazo de validade, e assinar um termo de responsabilidade. Um monitor vai acompanhar toda a visita, dando orientações sobre a condução do veículo, normas de segurança, e também sobre Itaipu, o Projeto VE e as ações ambientais promovidas pela usina.


VE passa na cota 144, ao lado dos condutos forçados. Circuito terá duração média de uma hora.

A tarifa será de R$ 150 por saída, mas até o dia 29 de fevereiro haverá desconto promocional de 50%. No passeio, poderão embarcar no veículo o condutor, que assinará o termo de responsabilidade, e até três convidados. O valor será o mesmo, independentemente do número de passageiros.



Inicialmente, serão três protótipos do Projeto Veículo Elétrico (VE) destacados para a nova ação, todos modelos Fiat Palio Weekend elétrico. Os veículos, com adesivagem exclusiva, ficarão estacionados em espaço do CRV, em local visível, e conectados a uma fonte de energia elétrica. As visitas sairão às 9h, 10h, 14h e 15h (os horários poderão ser ampliados, conforme a demanda). Mas é importante agendar com antecedência o passeio – o telefone é 0800-645-4645.

Fonte: Jie Itaipu
Fotos : Nilton Rolin

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Véu e Alcorão integram cultura da fronteira


Com 17 mil integrantes, colônia árabe manteve suas tradições e ajudou a fazer de Foz do Iguaçu uma cidade cosmopolita e multicultural

FOZ DO IGUAÇU - Fabiula Wurmeister, da sucursal
Fotos : Marcos Labanca/Gazeta do Povo



Meninas e mulheres cobertas com roupas longas e lenços que cobrem os cabelos circulam pelas ruas de Foz do Iguaçu, no Oeste do estado, como se estivessem em qualquer cidade de língua árabe no Oriente Médio. Nas ruas, placas e fachadas também em árabe indicam o cardápio do dia. Em algumas lojas, o alcorão é a peça principal do pequeno altar montado próximo ao caixa. Entre os cartões postais está a Mesquita Omar Ibn Al-Khattab, uma das maiores da América Latina.

Os primeiros imigrantes árabes chegaram a Foz no início da década de 1960, poucos anos antes da inauguração da Ponte da Amizade, entre o Brasil e o Paraguai, quando contava com menos de 30 mil habitantes, 11,5% da população atual. Mascate, Ibrahim Barakat foi o pioneiro entre os libaneses a se instalar na pacata cidade, ainda longe de ser a mundialmente conhecida Terra das Cataratas e de abrigar Itaipu, a maior usina hidrelétrica do mundo em geração de energia.


Huda não abre mão do véu e faz as filhas seguirem a tradição
Para ler com seu filho

Islamismo

Islã é baseado no Alcorão (texto considerado por seus seguidores como a palavra de Deus) e pelos ensinamentos de Maomé, seu fundador em 630 d.C. Na tradução livre, Islã significa “submissão a Deus”. O Brasil tem 2 milhões de seguidores, os muçulmanos.

Mesquita

Local de culto para os seguidores do Islã, as mesquitas também são conhecidas pelo seu papel comunitário e por serem as formas mais expressivas da arquitetura islâmica.

Guerra civil ou guerra interna

Conflito entre grupos organizados dentro do mesmo estado-nação ou país. Pode ocorrer também entre dois países, quando criados a partir de um estado-nação desmembrado. A do Líbano se estendeu de 1975 a 1990.

Véu islâmico ou “hijab”

Do árabe “cobertura”, o termo se refere tanto às roupas femininas tradicionais do Islã como apenas ao véu usado para cobrir os cabelos e parte do rosto das mulheres. É obrigatório no Irã e na Arábia Saudita. Para o Islã, é considerado uma “proteção à dignidade” das mulheres.

Ashura

Cerimônia de luto e lamento pela morte e sacrifício do “senhor dos mártires” Imam Al Hussein, neto do profeta Maomé, o fundador do Islã. Período sagrado de 10 dias equivalente à Semana Santa e à Paixão de Cristo, para os católicos.

Como era um dos raros comerciantes a abastecer a região, principalmente com roupas, Barakat logo teve êxito e um ano mais tarde trouxe o filho mais velho para ajudá-lo. Ao final de cinco anos, foi a vez do restante da família. A fama correu até São Paulo e o Rio Grande do Sul, estados brasileiros escolhidos por aqueles que, forçados pelos constantes conflitos com os países vizinhos e as ameaças de guerras civis no Oriente Médio, decidiram deixar a terra natal em busca de um refúgio nos trópicos.

Hoje, com cerca de 17 mil representantes, a comunidade árabe de Foz é a segunda maior do país depois de São Paulo, formada principalmente por libaneses, sírios e egípcios. O comércio ainda é a principal ocupação. Ao lado dos asiáticos, os árabes dominam a venda de importados em Ciudad del Este, no Paraguai. Na política, já foram mais influentes, inclusive com cadeira na Câmara dos Vereadores e à frente de importantes cargos no Executivo local.

Cultura

A religião islâmica – seguida por cerca de 80% dos imigrantes e descendentes da região – e o respeito às tradições são as características mais fortes da comunidade árabe da fronteira. “Isso não significa que somos fechados. Pelo contrário, estamos em um estágio de integração tão avançado que posso dizer ser este um conceito do passado”, avalia o libanês e presidente da Sociedade Beneficente Islâmica de Foz do Iguaçu, Mohammad Mahmoud Hijazi, há quase 25 anos na cidade. A maior leva de imigração árabe à região ocorreu entre 1986 e 1996.

A escolha pela cidade, explica Hijazi, se deu pela boa acolhida aos recém chegados e ao potencial econômico da cidade provocado pelo pujante comércio do lado paraguaio da fronteira e pela construção de Itaipu. “Muitos ainda olham para um árabe e dizem, este tem dinheiro. Temos habilidade para negociar e trabalhamos muito. Diferente de outros povos, procuramos manter nossas reservas. Isso nos ajuda a ter uma qualidade de vida melhor”, diz.

Depois de 50 anos da chegada dos primeiros árabes, ele não pensa em voltar, mesmo longe do país de origem e de parte da família. “Foi esta terra que nos recebeu. Aqui criamos nossos filhos, que hoje também estão formando família. O preconceito diminuiu muito e as pessoas até defendem os árabes. Somos parte de Foz do Iguaçu, uma entre as mais de 70 etnias que vivem aqui.” A interação tem se refletido na abertura à população das cerimônias religiosas mais tradicionais, como a ashura.

Longe, tradição se torna ainda mais rígida

Quando chegou ao Brasil e se instalou com o marido em Foz do Iguaçu, Huda Ali Moussa tinha 18 anos. Grávida da primeira filha, havia decidido não usar mais o véu típico das muçulmanas. “Era muito moça e meu marido também preferia que eu não usasse. Voltei a usar seis anos depois. Muitas mulheres aqui usavam e por isso fiquei mais à vontade”, lembrando que faz questão de que as filhas também mantenham a tradição.

Símbolo de respeito ao islamismo e causador de recente polêmica em países como a França, o véu e as vestimentas que recobrem o corpo das mulheres muçulmanas já não causam tanta estranheza e resistência na fronteira. “Conheci outras mulheres que tinham vergonha e para não chamar tanta atenção deixaram de usar. Não foi o meu caso, mas se pudesse voltar, com certeza não teria deixado de usar nenhum dia”, conta.

Com três filhos (duas moças de 20 e 25 anos e um menino de 8), ela se surpreende com a velocidade das mudanças no mundo árabe. “Lá não se vê mais tantas mulheres com o véu como antes. Quando minhas filhas viajam para lá, voltam querendo se vestir diferente, com roupas mais curtas do que as que as meninas árabes da idade delas usam aqui. Não gosto. Prefiro que respeitem os costumes.” A resistência ajuda a não perderem a identidade.

Em casa, procuram falar o idioma árabe. Na mesa os pratos típicos ainda são maioria, mas há tempos já vêm dando espaço à culinária brasileira. Nas viagens ao Líbano, onde ainda está parte da família, na mala não pode faltar mandioca, feijão e pão de queijo para as irmãs que viveram no Brasil. “Gosto muito de ir para lá, mas assim que os dias vão passando, logo quero voltar para a minha casa. É aqui que moro e quero ficar.”

Matéria veiculada no Jornal Gazeta do Povo .

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Little Rooster acorda garotas de forma bem íntima


É um despertador?! É um vibrador?! Ambos!

O Little Rooster é um despertador criado especialmente para mulheres. Ele as acorda vibrando, hum, lá. O aparelho fica dentro das calças da moçoila com uma extremidade nas partes íntimas. Na hora marcada, o Little Rooster a acordará com vibrações. Ele inclui o já clássico padrão snooze e uma configuração chamada “Snorgasm”, que vibra gentilmente para “dez minutos de prazer erótico”. A função Play o transforma em um brinquedo sexual comum.

O Little Rooster tem 27 configurações silenciosas e três nívels “turbo”. Ele é recarregado via USB. No momento, o estoque acabou (!), mas eles devem voltar até o Natal por £69. [Little Rooster via Geekologie]

Designer deixa cubículos menos deprimentes com este formato de cabana




Trabalhar em uma cabana não parece ser muito melhor que trabalhar em um cubículo. Mas o teto pontudo deste Tetra-Shed vai lhe fazer sentir como se você estivesse em seu próprio chalé nos Alpes, mesmo sem ver neve lá fora.

O anguloso Tetra-Shed foi criado por David Ajasa-Adekunle, um arquiteto que comanda seu próprio escritório em Londres. Então imagino que ele saiba criar um espaço de trabalho único, que promova criatividade e produtividade.

Cada cabana tem um espaço de trabalho privado, ou semiprivado para dois funcionários, com mesa de trabalho, estante superior para guardar itens, e iluminação sutil vinda de cima. Uma série de janelas e uma porta frontal deixam mais luz entrar, mas ele pode ser fechado quando você quiser privacidade completa ou silêncio.

E apesar do design colocar a forma acima da função, os ângulos do Tetra-Shed na verdade permitem que vários deles sejam dispostos um ao lado do outro, em agrupamentos, maximizando o uso de espaço no escritório. Eles devem estar disponíveis no ano que vem, e imagino que vão aparecer em locais de trabalho mais legais que o de muita gente. [Tetra-Shed via DVICE]

Monitor 3D da Acer converte conteúdo 2D para 3D sem usar software




Um dos motivos que impedem a adoção geral do 3D é a relativa falta de conteúdo disponível. Eis que chega o monitor de 27 polegadas da Acer, que converte conteúdo 2D para 3D em tempo real.

Com resolução de 1920×1080 (Full-HD) e alto-falantes integrados, a tela LED retroiluminada é otimizada para conteúdo em alta definição de um player de Blu-ray, console de jogos ou PC. Ele usa a tecnologia FPR (Film-type Patterned Retarder) que envia imagens separadas para o olho esquerdo e direito usando polarização. Sim, você ainda precisa usar óculos, mas pelo menos são os óculos de lente polarizada, mais leves e mais confortáveis.

Quanto à conversão mágica de 2D para 3D, ela é feita por um chip especial que pode ser facilmente ativado através da tela, e desativado se você achar que conteúdo 3D nativo é melhor. O monitor Acer HR274H está disponível nos EUA por US$600.

E para os entusiastas de home theater, a Acer também lançou um novo projetor 3D com resolução Full-HD e 2.000 lumens ANSI de brilho, facilitando projeções com até 300 polegadas de tamanho. Assim como o monitor LCD, o projetor tem a tecnologia de conversão 2D para 3D através de hardware, mas requer óculos de obturador ativo, mais pesados. Além de conexões HDMI, ele tem entrada DVI-D para conteúdo protegido por HDCP. O projetor Acer H9500BD está disponível nos EUA por US$2.000. [Acer: monitor | projetor]