Um acordo entre os advogados de Luís Carlos Samudio – pai de Eliza Samudio
– e de Sônia Fátima Moura – mãe da ex-modelo, desaparecida desde junho
de 2010 – entraram em um acordo na tarde desta quarta-feira (30)
sobre a guarda do neto, filho do goleiro Bruno. Durante a audiência na
1ª Vara da Família, de Foz do Iguaçu, o avô, por meio do advogado Sérgio
Barros, abriu mão da tutela da criança, hoje com dois anos.
“A prioridade nos casos de guarda obedece sempre a mesma ordem: primeiro a mãe, depois o pai, em seguida vêm os avós maternos e então os avós paternos. A dona Sônia, mãe da Eliza, já está com o Bruninho há quase dois anos e pelo que estamos acompanhando ele está sendo bem cuidado. O que importa é o bem-estar dele”, explicou Barros logo após deixar o Fórum de Justiça, cerca de meia hora depois do início da audiência marcada para as 13h30.
Bastante emocionada, Sônia comemorou a decisão aliviada.
“Agora posso ficar mais tranquila e criar meu neto em paz como eu
gostaria de ter criado a Eliza”, comentou. Segundo a avó, o menino vem
recebendo acompanhamento psicológico há cerca de dois meses. “Ele é uma
criança feliz. Está grande, forte e sadio. Sempre que posso falo da
Eliza e explico que é mãe dele. Ele me chama de mãe vó Sônia”,
completou, lembrando que tinha medo de perder a guarda do neto.
Sobre as chances de encontrar a filha viva, Sônia diz não ter mais esperanças. “Infelizmente tenho certeza que ela está morta. Mas, acredito e peço a Deus que consigam encontrar um pedacinho dela que seja e assim terminar essa agonia. O que quero é que os envolvidos na morte dela possam ser condenados e paguem pelo que fizeram”.
Bruno, que na terça-feira (29) obteve liberdade condicional no caso de sequestro e lesão corporal continuará preso em Contagem (MG), onde aguarda sentença sobre o desaparecimento e assassinato da ex-amante.
Na mesma audiência, Barros oficializou um pedido para que Samudio possa ter direito a visitar o neto a cada dois meses, o que não deve ser acatado pelo juiz. “Acredito que sentença sobre a guarda deve ser dada em no máximo um mês. Mas, já ficou resolvido que por enquanto não seria conveniente autorizar a visita do avô, já que ele está foragido e tem uma pendência com a Justiça”, adiantou a advogada da mãe de Eliza, Maria Lúcia Borges Gomes. Samudio é acusado de abusar sexualmente de uma das filhas.
30/05/2012 | 15:42 | Fabiula Wurmeister, da sucursal / Foto: Marcos Labanca/Gazeta do Povo
“A prioridade nos casos de guarda obedece sempre a mesma ordem: primeiro a mãe, depois o pai, em seguida vêm os avós maternos e então os avós paternos. A dona Sônia, mãe da Eliza, já está com o Bruninho há quase dois anos e pelo que estamos acompanhando ele está sendo bem cuidado. O que importa é o bem-estar dele”, explicou Barros logo após deixar o Fórum de Justiça, cerca de meia hora depois do início da audiência marcada para as 13h30.
Sobre as chances de encontrar a filha viva, Sônia diz não ter mais esperanças. “Infelizmente tenho certeza que ela está morta. Mas, acredito e peço a Deus que consigam encontrar um pedacinho dela que seja e assim terminar essa agonia. O que quero é que os envolvidos na morte dela possam ser condenados e paguem pelo que fizeram”.
Bruno, que na terça-feira (29) obteve liberdade condicional no caso de sequestro e lesão corporal continuará preso em Contagem (MG), onde aguarda sentença sobre o desaparecimento e assassinato da ex-amante.
Na mesma audiência, Barros oficializou um pedido para que Samudio possa ter direito a visitar o neto a cada dois meses, o que não deve ser acatado pelo juiz. “Acredito que sentença sobre a guarda deve ser dada em no máximo um mês. Mas, já ficou resolvido que por enquanto não seria conveniente autorizar a visita do avô, já que ele está foragido e tem uma pendência com a Justiça”, adiantou a advogada da mãe de Eliza, Maria Lúcia Borges Gomes. Samudio é acusado de abusar sexualmente de uma das filhas.
30/05/2012 | 15:42 | Fabiula Wurmeister, da sucursal / Foto: Marcos Labanca/Gazeta do Povo
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