sábado, 29 de dezembro de 2012
Parque bate recordes de visitantes
Patrimônio Natural da Humanidade, o Parque Nacional do Iguaçu, nos limites entre Brasil e Argentina, atingiu ontem a marca de 1.501.300 visitantes neste ano, um recorde histórico desde 1981, quando a contagem começou a ser feita. A eleição das Cataratas do Iguaçu enquanto 7ª. Maravilha da Natureza e o aquecimento do turismo interno contribuíram para a conquista.
A expectativa da direção do parque é, até o próximo dia 31, superar em 10% o número de visitantes do ano passado (1.394.187 turistas). Segundo parque mais visitado do Brasil, o Iguaçu só fica atrás do Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro, cidade considerada porta de entrada para turistas internacionais.
O chefe do Instituto Chico Mendes de Conservação de Biodiversidade (ICMbio), responsável pela administração do parque, Jorge Pegoraro, diz que o fato do brasileiro ter viajado mais este ano pesou na conquista e compensou a queda de visitantes estrangeiros, principalmente de argentinos, país que sofre com a crise econômica. “Os brasileiros contribuíram para aumentar em 20% a visitação no parque nos últimos dois anos”, diz.
Denise Paro, da Sucursal / Foto Marcos Labanca / Gazeta do Povo
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
Retrospectiva 2012
Estes foram alguns acontecimentos que marcaram o ano de 2012 aqui na fronteira, todos eles pelas óticas de Marcos Labanca.
Fraternidade O Caminho organiza Natal para crianças carentes de Foz
http://www.h2foz.com.br/fotos/natal-da-fraternidade-o-caminho
Religiosos também participaram das brincadeiras - Foto: Marcos Labanca
http://www.h2foz.com.br/fotos/natal-da-fraternidade-o-caminho
Mais de 70 crianças carentes tiveram um Natal
diferente em Foz do Iguaçu. A Fraternidade O Caminho, ligados à Igreja
Católica, organizou no dia 22, no Colégio estadual Monsenhor Guilherme,
uma série de atividades para lembrar a data, levando paz e esperanças
para crianças daquela região.
Religiosos também participaram das brincadeiras - Foto: Marcos Labanca
Os
religiosos, juntamente com voluntários organizaram brincadeiras,
encenaram o nascimento de Jesus na manjedoura, distribuíram presentes e
bolo para as crianças.
Quer saber mais sobre o Fraternitas Santos Anjos de Foz do Iguaçu? Acesse http://ocaminho.org.br/portal/
Veja mais fotos na nossa Galeria de Fotos
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Time lapse na Fronteira
Este vídeo foi acelerado em 12 x a sua velocidade normal.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Instituto Fipe dará parecer para renegociação de pedágio no PR
Marcos Labanca/Gazeta do Povo
A duplicação da BR-277 entre Medianeira e Matelândia, no Oeste do estado, já está em andamento: resultado da negociação
Agência reguladora contratará empresa
independente para analisar os termos das concessões.Reavaliação dos
contratos se arrasta há um ano e meio
A
recém-criada Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do
Paraná (Agepar) vai contratar a Fundação Instituto de Pesquisas
Econômicas (Fipe) para avaliar todos os dados do sistema paranaense de
pedágio. O processo de contratação está em fase final de acerto. O
trabalho foi previamente orçado em R$ 1,4 milhão e deve ser feito em até
oito meses. Assim, a renegociação dos contratos de pedágio do Paraná,
que já se arrasta há um ano e meio, deve se estender até meados de 2013.
Assim que o contrato for acertado com a Fipe, todos os dados econômicos, financeiros, jurídicos e técnicos do contrato de concessão do antigo Anel de Integração serão encaminhados aos consultores. A previsão do diretor-presidente da Agepar, Antônio Ribas, é de que o trabalho de avaliação seja iniciado em dezembro ou, no máximo, em janeiro. “Precisamos de um suporte. Então estamos em tratativas com a Fipe, que vai nos dar alguns pareceres. Esses levantamentos feitos por uma entidade isenta vão nortear nossas decisões”, diz. É a Fipe que auxilia, por exemplo, a tomada de decisões da Artesp, a agência reguladora de concessões de São Paulo.
1998 – O sistema de pedágio estadual é implantado no Paraná em maio, no governo Jaime Lerner. Poucos dias depois, o governo decide reduzir as tarifas pela metade.
2000 – As concessionárias conseguem na Justiça o direito de restabelecer os preços das tarifas. Também é realizado o primeiro aditivo nos contratos – adiando algumas obras, excluindo outras e estabelecendo degraus tarifários (aumentos além dos reajustes anuais).
2003 a 2010 – Após a posse de Roberto Requião como governador, a discussão entre governo e concessionárias fica mais acirrada. Com o compromisso eleitoral de baixar ou acabar com o pedágio, Requião patrocina a maior parte das ações judiciais.
2011 – Em maio, já com Beto Richa no Palácio Iguaçu, governo e concessionárias decidem suspender a tramitação de 140 ações judiciais. Várias reuniões se sucedem. Em setembro, uma obra (14 km de duplicação na BR-277) é incluída no cronograma mesmo antes de a revisão dos contratos ser finalizada.
2012 – Relatórios dos Tribunais de Contas da União e do Estado indicam que o sistema lesa o usuário e que deve ser feita a renegociação dos contratos.
Desde que o governo do Paraná e as concessionárias decidiram
suspender o andamento de 140 ações judiciais, em maio de 2011, o
Departamento de Estradas de Rodagem (DER) está revisando cada um dos
números e informações dos últimos 14 anos de cessão de 2,5 mil
quilômetros de estradas à iniciativa privada. “Não tenho dúvidas de que é
um processo lento. Mas estamos tentando diminuir as chances de
questionamento no futuro”, explica Paulo Melani, diretor-geral do DER.
Ele também prevê que os primeiros resultados objetivos dos últimos meses
de conversa comecem a aparecer em dezembro. “Tudo indica que há um
desequilíbrio econômico-financeiro nos contratos, mas ainda não chegamos
a números ou a qual lado está sendo prejudicado”, afirma.
Tribunal
A renegociação dos contratos está sendo pressionada pelo esgotamento do prazo dado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para que medidas sejam tomadas. Relatório do TCU apontou a desproporção entre a supressão de obras e as perdas de receita alegadas pelas concessionárias.
Como os usuários estariam sendo lesados, determinou que o governo promova, até fevereiro de 2013, mudanças que levem a tarifas menores ou a mais benefícios para quem usa as rodovias pedagiadas.
Duplicação
Concessionárias propõem antecipar e incluir obras
As seis concessionárias do Anel de Integração já apresentaram ao governo propostas de quais obras deveriam ser antecipadas ou incluídas no cronograma. Também técnicos do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) apontaram quais ações de infraestrutura são essenciais para o estado. Como algumas solicitações coincidem, há grande probabilidade que sejam adicionadas ao cronograma de ações. Entre as obras consensuais estão os 70 quilômetros de duplicação BR-277 de Cascavel a Matelândia, a duplicação da BR-376 de Ponta Grossa a Apucarana e do acesso a Pontal do Paraná (Litoral), e adaptações no trecho urbano da BR-277 em Guarapuava. Ainda não há orçamento de quanto essas obras custariam e qual seria o impacto da alteração do contrato.
Apesar da instalação recente Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Paraná (Agepar), o DER continua à frente da renegociação dos contratos. “A agência faz a intermediação. Se houver consenso entre as partes, homologa o acerto. Se não houver acordo, aponta quem está certo”, destaca o diretor-geral Paulo Melani.
Gazeta do Povo.
Assim que o contrato for acertado com a Fipe, todos os dados econômicos, financeiros, jurídicos e técnicos do contrato de concessão do antigo Anel de Integração serão encaminhados aos consultores. A previsão do diretor-presidente da Agepar, Antônio Ribas, é de que o trabalho de avaliação seja iniciado em dezembro ou, no máximo, em janeiro. “Precisamos de um suporte. Então estamos em tratativas com a Fipe, que vai nos dar alguns pareceres. Esses levantamentos feitos por uma entidade isenta vão nortear nossas decisões”, diz. É a Fipe que auxilia, por exemplo, a tomada de decisões da Artesp, a agência reguladora de concessões de São Paulo.
Entenda o caso
Desde a implantação, o pedágio nas estradas do Paraná causa polêmica:1998 – O sistema de pedágio estadual é implantado no Paraná em maio, no governo Jaime Lerner. Poucos dias depois, o governo decide reduzir as tarifas pela metade.
2000 – As concessionárias conseguem na Justiça o direito de restabelecer os preços das tarifas. Também é realizado o primeiro aditivo nos contratos – adiando algumas obras, excluindo outras e estabelecendo degraus tarifários (aumentos além dos reajustes anuais).
2003 a 2010 – Após a posse de Roberto Requião como governador, a discussão entre governo e concessionárias fica mais acirrada. Com o compromisso eleitoral de baixar ou acabar com o pedágio, Requião patrocina a maior parte das ações judiciais.
2011 – Em maio, já com Beto Richa no Palácio Iguaçu, governo e concessionárias decidem suspender a tramitação de 140 ações judiciais. Várias reuniões se sucedem. Em setembro, uma obra (14 km de duplicação na BR-277) é incluída no cronograma mesmo antes de a revisão dos contratos ser finalizada.
2012 – Relatórios dos Tribunais de Contas da União e do Estado indicam que o sistema lesa o usuário e que deve ser feita a renegociação dos contratos.
Ação judicial
O Fórum Nacional contra o Pedágio acionou a Justiça Federal para tentar impedir o reajuste das tarifas, previsto para entrar em vigor no sábado. Segundo o advogado Alvaro Borges Júnior, o argumento é de que se os contratos estão em renegociação e se os 140 processos judiciais sobre o pedágio estão em suspenso, então o reajuste (4,7%, em média) não poderia ser autorizado. A medida cautelar está sendo analisada pela juíza Vera Lucia Feil Ponciano.R$ 1,4 milhão
é o valor do contrato a ser firmado entre a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Paraná (Agepar) e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).Tribunal
A renegociação dos contratos está sendo pressionada pelo esgotamento do prazo dado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para que medidas sejam tomadas. Relatório do TCU apontou a desproporção entre a supressão de obras e as perdas de receita alegadas pelas concessionárias.
Como os usuários estariam sendo lesados, determinou que o governo promova, até fevereiro de 2013, mudanças que levem a tarifas menores ou a mais benefícios para quem usa as rodovias pedagiadas.
Duplicação
Concessionárias propõem antecipar e incluir obras
As seis concessionárias do Anel de Integração já apresentaram ao governo propostas de quais obras deveriam ser antecipadas ou incluídas no cronograma. Também técnicos do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) apontaram quais ações de infraestrutura são essenciais para o estado. Como algumas solicitações coincidem, há grande probabilidade que sejam adicionadas ao cronograma de ações. Entre as obras consensuais estão os 70 quilômetros de duplicação BR-277 de Cascavel a Matelândia, a duplicação da BR-376 de Ponta Grossa a Apucarana e do acesso a Pontal do Paraná (Litoral), e adaptações no trecho urbano da BR-277 em Guarapuava. Ainda não há orçamento de quanto essas obras custariam e qual seria o impacto da alteração do contrato.
Apesar da instalação recente Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Paraná (Agepar), o DER continua à frente da renegociação dos contratos. “A agência faz a intermediação. Se houver consenso entre as partes, homologa o acerto. Se não houver acordo, aponta quem está certo”, destaca o diretor-geral Paulo Melani.
Gazeta do Povo.
G
Obelisco retrata rota percorrida por Prestes
Marcos Labanca/Gazeta do Povo
Monumento atrai turistas interessados em história
A
rota percorrida por Luís Carlos Prestes, o “Cavaleiro da Esperança” que
se insurgiu contra o governo de Arthur Bernardes na década de 1920, foi
retratada em um obelisco idealizado pelo arquiteto Oscar Niemeyer em
Santa Helena, no Oeste do Paraná. Inaugurados em maio de 1996, os 25
metros da obra representam os 25 mil quilômetros percorridos pela Coluna
Prestes.
Homenagem
O memorial foi construído às margens do Rio São Francisco Falso, local onde os soldados de Prestes se entrincheiraram e queimaram a ponte para impedir o avanço das tropas legalistas, em 1925. Cada detalhe da obra representa os locais por onde Prestes e sua tropa passaram durante a luta revolucionária. Niemeyer, que foi amigo do Cavaleiro da Esperança, desenhou o obelisco em sua casa, no Rio de Janeiro. O ex-secretário de Obras de Santa Helena, Wilmar Lindermayer, lembra que Niemeyer foi convidado para visitar a cidade, mas, como ele não costumava viajar de avião, preferiu fazer o projeto de casa.
O memorial virou ponto turístico na cidade, conhecida pelas praias artificiais que atraem milhares de visitantes todos os anos. “Os turistas procuram conhecer o obelisco, até por causa da história”, conta a turismóloga e gerente da Divisão de Turismo do município, Gislene Grana.
Luiz Carlos da Cruz, correspondente em Cascavel/Foto Marcos Labanca/Gazeta do Povo
O memorial foi construído às margens do Rio São Francisco Falso, local onde os soldados de Prestes se entrincheiraram e queimaram a ponte para impedir o avanço das tropas legalistas, em 1925. Cada detalhe da obra representa os locais por onde Prestes e sua tropa passaram durante a luta revolucionária. Niemeyer, que foi amigo do Cavaleiro da Esperança, desenhou o obelisco em sua casa, no Rio de Janeiro. O ex-secretário de Obras de Santa Helena, Wilmar Lindermayer, lembra que Niemeyer foi convidado para visitar a cidade, mas, como ele não costumava viajar de avião, preferiu fazer o projeto de casa.
O memorial virou ponto turístico na cidade, conhecida pelas praias artificiais que atraem milhares de visitantes todos os anos. “Os turistas procuram conhecer o obelisco, até por causa da história”, conta a turismóloga e gerente da Divisão de Turismo do município, Gislene Grana.
Luiz Carlos da Cruz, correspondente em Cascavel/Foto Marcos Labanca/Gazeta do Povo
A caminho da Argentina, Federer visita Cataratas do Iguaçu
Marcos Labanca/Gazeta do Povo
Federer sofreu com o calor de Foz
Tenista suíço sofreu com o calor de 34° graus e foi recebido por dezenas de fãs no Parque Nacional do Iguaçu
O tenista suíço Roger Federer,
atual número 2 do mundo, classificou as Cataratas do Iguaçu como um
fenômeno. O elogio foi feito na tarde desta segunda-feira (10) durante a
visita que o atleta fez ao maior conjunto de quedas d’água do mundo.
Impressionado com o calor de 34°C, com sensação térmica de 40°C, Federer
revelou ter decidido fazer o passeio ainda durante as apresentações que
fez no Brasil.
“Como estava em São Paulo e vou para Buenos Aires, decidi conhecer as cataratas de que todo mundo fala. Não sei quando teria esta oportunidade outra vez”, comentou logo depois de fazer um sobrevoo de helicóptero sobre as quedas e ser recebido por dezenas de fãs que o esperavam no Parque Nacional do Iguaçu desde o início da tarde. “Isso tudo é um fenômeno”, classificou o tenista visivelmente impressionado com a beleza do atrativo.
Acompanhado de seguranças e de uma equipe de filmagem, o suíço percorreu algumas trilhas e parou para contemplar a paisagem nos principais mirantes e falar sobre a experiência inédita. “Incrível. É um lugar maravilhoso. Tive muita sorte de poder estar aqui hoje”, completou ele, ao comentar sobre as árvores e o verde diferente da mata que pôde observar do alto. “Não sei dizer o que vi de mais bonito.”
No Brasil, Federer disputou três partidas de exibição no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Primeiro perdeu para o brasileiro Thomaz Bellucci, mas depois derrotou o alemão Tommy Haas e o francês Jo-Wilfried Tsonga.
Os próximos compromissos do suíço na América Latina acontecem nesta quarta (12) e quinta-feira (13), quando enfrentará Juan Martín Del Potro, na Argentina, e Tsonga na Colômbia.
Fabiula Wurmeister, da sucursal/Fotos Marcos Labanca/Gazeta do Povo
“Como estava em São Paulo e vou para Buenos Aires, decidi conhecer as cataratas de que todo mundo fala. Não sei quando teria esta oportunidade outra vez”, comentou logo depois de fazer um sobrevoo de helicóptero sobre as quedas e ser recebido por dezenas de fãs que o esperavam no Parque Nacional do Iguaçu desde o início da tarde. “Isso tudo é um fenômeno”, classificou o tenista visivelmente impressionado com a beleza do atrativo.
Acompanhado de seguranças e de uma equipe de filmagem, o suíço percorreu algumas trilhas e parou para contemplar a paisagem nos principais mirantes e falar sobre a experiência inédita. “Incrível. É um lugar maravilhoso. Tive muita sorte de poder estar aqui hoje”, completou ele, ao comentar sobre as árvores e o verde diferente da mata que pôde observar do alto. “Não sei dizer o que vi de mais bonito.”
No Brasil, Federer disputou três partidas de exibição no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Primeiro perdeu para o brasileiro Thomaz Bellucci, mas depois derrotou o alemão Tommy Haas e o francês Jo-Wilfried Tsonga.
Os próximos compromissos do suíço na América Latina acontecem nesta quarta (12) e quinta-feira (13), quando enfrentará Juan Martín Del Potro, na Argentina, e Tsonga na Colômbia.
Fabiula Wurmeister, da sucursal/Fotos Marcos Labanca/Gazeta do Povo
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Equipe Lamparina, campeã do Curta Iguassu, conta os bastidores da produção “Bicitáxi”
H2FOZ - Letícia Lichacovski
Fotos: Equipe Lamparina
Não deve ter sido tarefa fácil. Apenas 48 horas para a produção de um curta-metragem de, no máximo, 3 minutos e 30 segundos. Esse foi o desafio lançado. O festival Curta Iguassu, contou com 16 vídeos muito bem executados (veja os vídeos aqui). Coube aos 15 jurados escolher uma única vencedora: A equipe Lamparina, com o filme “Bicitáxi”.
Equipe Lamparina durante gravação na Ponte Internacional da Amizade
“A
produção foi muito intensa”, começa contando o diretor do curta,
Mauricio Ferreira. “Outro aspecto da produção foi ter de trabalhar sobre
a ponte. Como todos devem imaginar, não foi fácil lidar com uma
bicicleta e uma câmera sobre a ponte movimentada. Para piorar, era
período de Black Friday. Tivemos, muitas vezes, que pedir para que os
automóveis parassem por alguns instantes, para que assim não
comprometesse a captação do som ambiente”.
“Bicitáxi” conta a história de um rapaz que vive levando e trazendo pessoas ao Paraguai sobre uma bicicleta. “A Michele Dacas e eu criamos o roteiro e dirigimos. Ela queria algo relacionado a bicicleta e trabalho, e eu à ponte, mas como não fazíamos ideia de qual seria o tópico, a ideia ficou apenas como uma alternativa”, continuou contando Ferreira.
O tema sorteado pela equipe foi “No estamos distantes, estamos distintos” e o enredo com a magrela voltou à pauta. “Eu lembrei uma cena real que observei na aduana: o corredor por onde passam as mototáxis, e foi dai que surgiu a cena principal, como uma lâmpada acendendo sobre a cabeça, pronunciei, "e se, no meio dessas mototáxis, passar um "Bicitaxista"? No mesmo instante a Michele captou a ideia e disse "Achou, é isso aí!”“.
As gravações começaram no mesmo dia, ou seja, na quinta-feira, 29, às 18 horas. O desafio da produção não foi só o tempo curto. Ninguém da equipe tinha experiência nesse tipo de trabalho. Para o fotógrafo Marcos Labanca, ser o “cameraman” também foi inovador. “Eu nunca tinha produzido uma filmagem, seguindo um roteiro, uma sequência de cenas. Nós estávamos sem carro, tivemos que andar de ônibus e taxi nas cenas no meio da ponte”, disse.
Mototaxistas ajudaram na produção do curta-metragem
A
partir daí, o ritmo foi puxado ao extremo. Na sexta-feira, as filmagens
foram das 8 horas às 21 horas 30 minutos e, na sequência, veio o
trabalho de edição. “Começamos a editar a meia noite e terminamos às 17
horas. Tínhamos 90 minutos gravados para reduzir em 3 minutos e meio. No
fim, foram 40 horas acordados”, contou Labanca.
O resultado dessa maratona toda? Assista abaixo:
“Não podíamos errar a cena em que a garota joga a bolsa no rio, pois só tínhamos uma. E, só para esclarecer, não poluímos o rio. O objeto foi retirado depois por canoeiros”, esclareceu o fotógrafo.
Experiência em Foz do Iguaçu - Para os participantes, a experiência foi, com certeza, única. Na opinião de Mauricio, foi uma forma de encerrar o ano da melhor forma possível. “Viu-se, no decorrer de 2012, o surgimento de importantes cineclubes na cidade, o que fomentou o interesse nessa área. O advento do festival, junto à criação gratuitas de oficinas, fechou o ano com "chave de ouro".
Para Adelmo Laurentino, o "bicitaxista", todos os envolvidos estão de parabéns. "Ótimo mesmo é ver que o cinema alternativo amador, as boas ideias e de baixíssimo orçamento, começam a conquistar um espaço que não tinha. Foram 16 curtas finalizados, mas acredito que o trabalho de edição em curtíssimo tempo tenha limitado a participação das demais equipes inscritas".
Portugal - Como vencedor, o curta “Bicitáxi” será exibido no Festival Fast Forward em Braga, Portugal, em abril de 2013. “A princípio irá apenas um integrante para Portugal, já que só ganhamos uma passagem. Esperamos que os órgãos e entidades outras envolvidas no festival se manifestem para que possa ir toda a equipe, pois a ideia não é somente a de apresentar o nosso curta no festival de Portugal, mas também participar elaborando outro curta lá, dando continuidade a produção e promovendo o festival que precisa ganhar força aqui em Foz do Iguaçu”, declarou Mauricio.
Equipe Lamparina - Direção, Roteiro e Produção: Mauricio Ferreira e Michele Dacas; Filmagens: Marcos Labanca; Edição: Marcos Labanca e Sandra Narita; Elenco (por ordem de entrada): Adelmo Laurentino, Rogério Correa, Taisa Lewitzk, Ferenc Kiss. Agradecimento: Karina Fernandes de Oliveira (Dona da Bicicleta), Rolando Llanque Castro (figurante "espontâneo") e “todos os mototaxistas que foram complacentes e nos ajudaram nas filmagens. Iremos promover, em breve, uma apresentação do curta junto ao "Making of" nos pontos de moto táxis tanto do lado brasileiro quanto paraguaio”, encerrou.
Voto Popular - Depois de passar pelo crivo do júri oficial, os filmes produzidos no 1º Curta Iguassu serão submetidos à avaliação popular. Os votos estão abertos até às 23 horas 59 minutos desta quarta-feira, 5.
Critério de votação
- Para votar, o internauta deverá escrever a frase "eu curto", na coluna de comentário do vídeo preferido na página do youtube.
http://www.youtube.com/user/CurtaIguassu2012
- Não serão somados na contagem oficial, os likes da página, os comentários nos blogs, páginas do facebook e flickr.
- Terá validade apenas o comentário "eu curto", na coluna de comentário do vídeo escolhido na página do youtube.
_________________
Letícia Lichacovski
@leca_dpaula
Fotos: Equipe Lamparina
Não deve ter sido tarefa fácil. Apenas 48 horas para a produção de um curta-metragem de, no máximo, 3 minutos e 30 segundos. Esse foi o desafio lançado. O festival Curta Iguassu, contou com 16 vídeos muito bem executados (veja os vídeos aqui). Coube aos 15 jurados escolher uma única vencedora: A equipe Lamparina, com o filme “Bicitáxi”.
Equipe Lamparina durante gravação na Ponte Internacional da Amizade
“Bicitáxi” conta a história de um rapaz que vive levando e trazendo pessoas ao Paraguai sobre uma bicicleta. “A Michele Dacas e eu criamos o roteiro e dirigimos. Ela queria algo relacionado a bicicleta e trabalho, e eu à ponte, mas como não fazíamos ideia de qual seria o tópico, a ideia ficou apenas como uma alternativa”, continuou contando Ferreira.
O tema sorteado pela equipe foi “No estamos distantes, estamos distintos” e o enredo com a magrela voltou à pauta. “Eu lembrei uma cena real que observei na aduana: o corredor por onde passam as mototáxis, e foi dai que surgiu a cena principal, como uma lâmpada acendendo sobre a cabeça, pronunciei, "e se, no meio dessas mototáxis, passar um "Bicitaxista"? No mesmo instante a Michele captou a ideia e disse "Achou, é isso aí!”“.
As gravações começaram no mesmo dia, ou seja, na quinta-feira, 29, às 18 horas. O desafio da produção não foi só o tempo curto. Ninguém da equipe tinha experiência nesse tipo de trabalho. Para o fotógrafo Marcos Labanca, ser o “cameraman” também foi inovador. “Eu nunca tinha produzido uma filmagem, seguindo um roteiro, uma sequência de cenas. Nós estávamos sem carro, tivemos que andar de ônibus e taxi nas cenas no meio da ponte”, disse.
Mototaxistas ajudaram na produção do curta-metragem
O resultado dessa maratona toda? Assista abaixo:
“Não podíamos errar a cena em que a garota joga a bolsa no rio, pois só tínhamos uma. E, só para esclarecer, não poluímos o rio. O objeto foi retirado depois por canoeiros”, esclareceu o fotógrafo.
Experiência em Foz do Iguaçu - Para os participantes, a experiência foi, com certeza, única. Na opinião de Mauricio, foi uma forma de encerrar o ano da melhor forma possível. “Viu-se, no decorrer de 2012, o surgimento de importantes cineclubes na cidade, o que fomentou o interesse nessa área. O advento do festival, junto à criação gratuitas de oficinas, fechou o ano com "chave de ouro".
Para Adelmo Laurentino, o "bicitaxista", todos os envolvidos estão de parabéns. "Ótimo mesmo é ver que o cinema alternativo amador, as boas ideias e de baixíssimo orçamento, começam a conquistar um espaço que não tinha. Foram 16 curtas finalizados, mas acredito que o trabalho de edição em curtíssimo tempo tenha limitado a participação das demais equipes inscritas".
Portugal - Como vencedor, o curta “Bicitáxi” será exibido no Festival Fast Forward em Braga, Portugal, em abril de 2013. “A princípio irá apenas um integrante para Portugal, já que só ganhamos uma passagem. Esperamos que os órgãos e entidades outras envolvidas no festival se manifestem para que possa ir toda a equipe, pois a ideia não é somente a de apresentar o nosso curta no festival de Portugal, mas também participar elaborando outro curta lá, dando continuidade a produção e promovendo o festival que precisa ganhar força aqui em Foz do Iguaçu”, declarou Mauricio.
Equipe Lamparina - Direção, Roteiro e Produção: Mauricio Ferreira e Michele Dacas; Filmagens: Marcos Labanca; Edição: Marcos Labanca e Sandra Narita; Elenco (por ordem de entrada): Adelmo Laurentino, Rogério Correa, Taisa Lewitzk, Ferenc Kiss. Agradecimento: Karina Fernandes de Oliveira (Dona da Bicicleta), Rolando Llanque Castro (figurante "espontâneo") e “todos os mototaxistas que foram complacentes e nos ajudaram nas filmagens. Iremos promover, em breve, uma apresentação do curta junto ao "Making of" nos pontos de moto táxis tanto do lado brasileiro quanto paraguaio”, encerrou.
Voto Popular - Depois de passar pelo crivo do júri oficial, os filmes produzidos no 1º Curta Iguassu serão submetidos à avaliação popular. Os votos estão abertos até às 23 horas 59 minutos desta quarta-feira, 5.
Critério de votação
- Para votar, o internauta deverá escrever a frase "eu curto", na coluna de comentário do vídeo preferido na página do youtube.
http://www.youtube.com/user/CurtaIguassu2012
- Não serão somados na contagem oficial, os likes da página, os comentários nos blogs, páginas do facebook e flickr.
- Terá validade apenas o comentário "eu curto", na coluna de comentário do vídeo escolhido na página do youtube.
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Letícia Lichacovski
@leca_dpaula
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
BiciTáxi - Festival Curta Iguassu.
este curta metragem foi gravado e editado em 48 horas, ele faz parte da amostra do Curta Iguassu e foi premiado em primeiro lugar , o curta Bicitáxi concorreu com outras 15 equipes.
Obrigado Equipe Lamparina.
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