Até onde vai a impunidade?

O descaso com a população em Foz do Iguaçu é fácil de ser notado, basta caminhar duas ou três quadras pelas ruas deste destino turístico, e é possível ver a falta de acessibilidade, limpeza, organização, e agora, também entra para este segmento de desordem, a falta das árvores.

Diferente de outros polos turísticos, o município

ainda deixa muito a desejar, tanto em obras quando em melhorias públicas. Porém, o que ainda estava intocável (e que muitos preferiam que permanecesse assim), passou a ser depredado pelo poder público. Ato de marginais, ou quadrilhas especializadas, mas feitos por quem sempre tem razão: órgãos ambientais.

Uma das principais reclamações, da comunidade iguaçuense é: a falta de calçadas adaptadas, a falta de ônibus, (que sempre estão super lotados), e agora, a falta de um ponto de ônibus, que até então era harmonioso, com a presença do verde, de uma antiga árvore, recém depredada em frente à igreja São João Batista. Até o momento, não se sabe por que, um dos principais pontos de ônibus da cidade foi destruído, junto à árvore, que demonstrava até então, ‘um pouco’ do natural de Foz do Iguaçu.

O que não é nenhum pouco natural é a atitude dos responsáveis, que não deram satisfações à população, que hoje esperaram ônibus em pé, e em baixo de sol.

E, o que permanece natural, é a falta de credibilidade, e integração com os moradores de Foz do Iguaçu, perante aos órgãos públicos, e que aparentemente não mudará tão cedo.

Aos órgãos ‘competentes’ esperamos a resposta, pela destruição, assim como sabemos que seríamos cobrados, caso depredemos qualquer árvore no município.

Texto: Lilian Céspedes

Fotos: Marcos Labanca