terça-feira, 29 de janeiro de 2013
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
Com dinheiro contado, vôlei reaparece em Foz do Iguaçu
Com um orçamento modesto, na casa dos R$ 120
mil, time participa da Superliga B e recoloca o Paraná na vitrine
nacional do esporte
Marcos Labanca/Gazeta do Povo
Jogadores do Foz do Iguaçu se preparam para a estreia na Superliga B, contra o São Caetano do Sul, fora de casa
Oito
times disputam, a partir de hoje, a Superliga B de vôlei masculino.
Entre eles, o Foz do Iguaçu, que tenta levar o Paraná de volta à elite
nacional do esporte. Para isso, precisa ser campeão do torneio. Algo
improvável, na avaliação do próprio time. O primeiro jogo é hoje, às 20
horas, contra o São Caetano do Sul, fora de casa.
O time do Oeste paranaense jogou a Superliga principal na temporada 2007/2008, ficando em último lugar entre 15 concorrentes. Até por isso o retorno acontece em passos cautelosos, tentando contornar um orçamento modesto, na casa dos R$ 120 mil para toda a disputa. Se manter na Segundona já é considerado um bom resultado. “Ninguém entra em uma competição só para participar, mas sabemos que competimos com outras equipes que se preparam há mais tempo e com mais verba”, diz o técnico Marcos Vinícius Dias Antunes, mais conhecido como Marcão.
Pela primeira vez, uma atleta paranaense tem chances reais de chegar a um título de campeã do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia. Tudo graças às mudanças de duplas no meio da atual temporada. Com a separação do time formado por Juliana e Larissa e pela dupla de Talita e Maria Elisa, ambas em dezembro, a curitibana Ágatha, ao lado de Bárbara Seixas, ganhou duas posições no ranking da competição (1.680 pontos) e disputa o título diretamente com Lili e Rebecca, que assumiram a liderança com 1.880 pontos. “Toda essa alteração nos favoreceu muito. São mais quatro etapas, a começar por Fortaleza [com início hoje e finais no domingo]. Temos tempo para reverter a pontuação a nosso favor”, diz Ágatha, radicada em Paranaguá.
O melhor resultado na carreira veio em outubro do ano passado, com o bronze na etapa da Tailândia do Circuito Mundial. Com o fim da dupla mais vencedora das areias brasileiras, Larissa e Juliana (que agora forma equipe com Maria Elisa), diz a paranaense, o vôlei de praia nacional fica mais equilibrado. “A Juliana e a Larissa se destacavam muito em relação às outras duplas. É um novo cenário e acredito que eu e a Babi saímos na frente. Estamos bem entrosadas.”
A Superliga B é muito, mas muito mais barata que a Superliga
principal. E, com o sistema de disputa em Grand Prix (a cada rodada, as
equipes de cada grupo se enfrentam durante três dias seguidos no mesmo
ginásio, o que reduz o número de viagens), tornou-se uma competição
viável para a participação do Foz.
O time existe desde 1998 e atualmente conta com a parceria de uma universidade local, a Unifoz. O apoio da prefeitura só foi garantido após as eleições, com a troca do grupo no comando (Reni Pereira, do PSB, assumiu no lugar de Paulo MacDonald Ghisi, do PDT). “Esse é um dos grandes problemas do esporte. Não há uma política esportiva dos governos públicos, mas sim uma política para o esporte conforme cada gestão”, lamenta o treinador.
Para se ter uma ideia, o orçamento anual da equipe, de R$ 120 mil, é incomparavelmente menor que os da equipe da Primeira Divisão – estima-se que o Rio de Janeiro, líder do campeonato principal, tenha investido R$ 16 milhões. Se a verba não é muita, ao menos é garantida, assegura o técnico.
“Não pagamos uma enormidade, mas ninguém nunca saiu sem receber daqui. Por isso, muitos jogadores querem vir para cá.”
Em quadra, o Foz tem um time jovem, média de 25 anos de idade. O veterano é o central Kibe, 30 anos, remanescente da Superliga 2007/2008, quando também foi comandado por Marcão.
Até a temporada passada (2011/2012), Londrina era o representante paranaense na Superliga, mas foi rebaixado à Segunda Divisão, e, com constantes atrasos de salário e suspeitas de desvio de verbas dos patrocínios, a equipe nem sequer tentou a inscrição para a Superliga B.
Regulamento
Os dois primeiros colocados de cada grupo passam às semifinais, disputada em melhor de três. Os vencedores vão à final. O campeão garante vaga na Superliga principal na temporada 2013/2014.
O time do Oeste paranaense jogou a Superliga principal na temporada 2007/2008, ficando em último lugar entre 15 concorrentes. Até por isso o retorno acontece em passos cautelosos, tentando contornar um orçamento modesto, na casa dos R$ 120 mil para toda a disputa. Se manter na Segundona já é considerado um bom resultado. “Ninguém entra em uma competição só para participar, mas sabemos que competimos com outras equipes que se preparam há mais tempo e com mais verba”, diz o técnico Marcos Vinícius Dias Antunes, mais conhecido como Marcão.
Vôlei de praia
Fim de parcerias antigas impulsiona nova fase na carreira de ÁgathaPela primeira vez, uma atleta paranaense tem chances reais de chegar a um título de campeã do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia. Tudo graças às mudanças de duplas no meio da atual temporada. Com a separação do time formado por Juliana e Larissa e pela dupla de Talita e Maria Elisa, ambas em dezembro, a curitibana Ágatha, ao lado de Bárbara Seixas, ganhou duas posições no ranking da competição (1.680 pontos) e disputa o título diretamente com Lili e Rebecca, que assumiram a liderança com 1.880 pontos. “Toda essa alteração nos favoreceu muito. São mais quatro etapas, a começar por Fortaleza [com início hoje e finais no domingo]. Temos tempo para reverter a pontuação a nosso favor”, diz Ágatha, radicada em Paranaguá.
O melhor resultado na carreira veio em outubro do ano passado, com o bronze na etapa da Tailândia do Circuito Mundial. Com o fim da dupla mais vencedora das areias brasileiras, Larissa e Juliana (que agora forma equipe com Maria Elisa), diz a paranaense, o vôlei de praia nacional fica mais equilibrado. “A Juliana e a Larissa se destacavam muito em relação às outras duplas. É um novo cenário e acredito que eu e a Babi saímos na frente. Estamos bem entrosadas.”
O time existe desde 1998 e atualmente conta com a parceria de uma universidade local, a Unifoz. O apoio da prefeitura só foi garantido após as eleições, com a troca do grupo no comando (Reni Pereira, do PSB, assumiu no lugar de Paulo MacDonald Ghisi, do PDT). “Esse é um dos grandes problemas do esporte. Não há uma política esportiva dos governos públicos, mas sim uma política para o esporte conforme cada gestão”, lamenta o treinador.
Para se ter uma ideia, o orçamento anual da equipe, de R$ 120 mil, é incomparavelmente menor que os da equipe da Primeira Divisão – estima-se que o Rio de Janeiro, líder do campeonato principal, tenha investido R$ 16 milhões. Se a verba não é muita, ao menos é garantida, assegura o técnico.
“Não pagamos uma enormidade, mas ninguém nunca saiu sem receber daqui. Por isso, muitos jogadores querem vir para cá.”
Em quadra, o Foz tem um time jovem, média de 25 anos de idade. O veterano é o central Kibe, 30 anos, remanescente da Superliga 2007/2008, quando também foi comandado por Marcão.
Até a temporada passada (2011/2012), Londrina era o representante paranaense na Superliga, mas foi rebaixado à Segunda Divisão, e, com constantes atrasos de salário e suspeitas de desvio de verbas dos patrocínios, a equipe nem sequer tentou a inscrição para a Superliga B.
Regulamento
Os dois primeiros colocados de cada grupo passam às semifinais, disputada em melhor de três. Os vencedores vão à final. O campeão garante vaga na Superliga principal na temporada 2013/2014.
Adriana Brum
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
Foz do Iguaçu receberá X Games pelos próximos dois anos
Marcos Labanca / Gazeta do Povo
Foz do Iguaçu receberá o X Games até 2015
esportes radicais
Governo do Paraná firmou protocolo de intenções com a organização da competição
O
governo do Paraná firmou nesta terça-feira o protocolo de intenções
para a realização de três etapas do X Games em Foz do Iguaçu, no Oeste
do estado. Além da competição, considerada a Olimpíada dos esportes
radicais, nesse ano, entre os dias 18 e 21 de abril, a cidade também
será sede em 2014 e 2015.
A estimativa da organização é de que o evento alcance 800 milhões de pessoas de 180 países. A competição terá provas de moto, rally, skate e bike BMX. Criado em 1995, como The Extreme Games, também conta com a versão inverno.
O governo do estado pretende utilizar a experiência adquirida na organização do X Games na Copa do Mundo de 2014. Foz é uma das cidades que poderá ser utilizada para treinos das seleções durante o Mundial.
A estimativa da organização é de que o evento alcance 800 milhões de pessoas de 180 países. A competição terá provas de moto, rally, skate e bike BMX. Criado em 1995, como The Extreme Games, também conta com a versão inverno.
O governo do estado pretende utilizar a experiência adquirida na organização do X Games na Copa do Mundo de 2014. Foz é uma das cidades que poderá ser utilizada para treinos das seleções durante o Mundial.
Proximidade com Argentina e organização coxa ‘ganharam’ Bottinelli
Marcos Labanca/ Gazeta do Povo
Bottinelli chega a Foz para se juntar ao elenco coxa-branca
Argentino resolve pendências com o Flamengo
e, enfim, é apresentado pelo Coritiba. Meia exaltou o profissionalismo
do novo clube e as qualidades da cidade
Darío
Bottinelli não é de falar muito. Aliás, bem pouco, e praticamente nada
em português, mesmo há dois anos morando no Brasil. É um tipo tímido e
muito ligado à família. Aliás, foi ela o principal motivo para que o
jogador escolhesse o Coritiba para jogar pelos próximos dois anos.
Propostas não faltaram, inclusive dos petrodólares do futebol árabe, mas
a proximidade da capital paranaense com a Argentina foi determinante – o
meia quer ficar perto da esposa, que teve problemas de saúde
recentemente.
“Foi algo que não estava nos planos, mas aconteceu. E felizmente agora está tudo bem”, comentou, aliviado, o atleta de 26 anos, logo após o desembarque em Foz do Iguaçu, ontem, para se juntar ao restante do elenco e iniciar a pré-temporada.
O meia Alex deve fazer sua “reestreia” pelo Coritiba na noite de hoje, às 18 horas, no Estádio do ABC. O Alviverde faz um jogo-treino com a equipe sub-18 do Foz e o técnico Marquinhos Santos pretende colocar os dois times para jogar, inclusive o considerado titular.
Mais um
Só falta o zagueiro Leandro Almeida para o Coritiba fechar as contratações do início do ano. O defensor, atualmente no Dínamo de Kiev, ainda precisa chegar a um acordo com o clube ucraniano, para virar coxa.
Curitiba também foi muito bem recomendada pelo ex e atual
colega de time, o atacante Deivid – jogaram juntos no Flamengo, ex-clube
de ambos. “A cidade pesou... O Deivid falou muito comigo e ajudou para
eu tomar essa decisão. E junto com a minha família achei que a melhor
opção seria o Coritiba”, explicou.
O meia comemorou timidamente ter deixado o time carioca, principalmente pelo fato de o clube não ter conseguido pagar os salários em dia. Por isso, exaltou a troca por um clube “mais organizado” e avaliou o elenco com “jogadores de muita qualidade”. Ambiente onde pretende recuperar o melhor momento na carreira, na Universidad Católica, do Chile, nos idos de 2010. No Flamengo, os 11 gols em 90 partidas não convenceram totalmente o torcedor rubro-negro.
Bottinelli, porém, demorará para ser visto em campo com a camisa alviverde. Precisa de pelo menos um mês para recuperar a forma. O período que ficou sem jogar o deixou muito atrás no aspecto físico em relação aos novos companheiros.
Mesmo assim, apesar de ainda precisar passar por exames médicos e avaliações físicas, não vê a hora de poder encostar na bola e estar pronto para ser escolhido pelo técnico Marquinhos Santos como um dos titulares. “Fico feliz de jogar aqui no Coritiba e espero estar à disposição do treinador o mais rápido possível”, projetou Bottinelli.
Teoricamente, o argentino chega para ser titular ao lado de Alex, as duas principais contratações para a temporada. Mesmo assim, vai precisar correr atrás do prejuízo e disputar diretamente com Lincoln por uma vaga no meio de campo. Mas, com a saída de Éverton Ribeiro, o caminho ficou mais curto.
Gringo e coritibano
A história de outros argentinos no Coritiba:
• Fritz
Primeiro ídolo do Coxa, nasceu em Buenos Aires, em 1891, onde sua família viveu por um curto período. Em Curitiba, fez amizade com um grupo da colônia alemã que começava a praticar o futebol. Difundiu as regras entre os jovens que fundariam o clube na sequência.
• Dreyer
Chegou em 1972. Ganhou a confiança da torcida pela disposição. O que muitas vezes virava violência. Causava confusões de tanto provocar os adversários. Mesmo assim, nunca foi expulso jogando pelo Coxa.
• Ariel
Vindo do pequeno Nueva Chicago, da periferia de Buenos Aires, em 2008, o atacante virou ídolo com sua garra e gols bonitos – como contra o Goiás, no Brasileiro de 2009, de bicicleta. Deixou o Coritiba em 2010 em litígio judicial.
• Escudero
Chegou em junho de 2012, do Corinthians. Zagueiro, também atua como lateral-esquerdo. Deve perder a posição quando Emerson estiver recuperado.
Gustavo Ribeiro, enviado especial
“Foi algo que não estava nos planos, mas aconteceu. E felizmente agora está tudo bem”, comentou, aliviado, o atleta de 26 anos, logo após o desembarque em Foz do Iguaçu, ontem, para se juntar ao restante do elenco e iniciar a pré-temporada.
Alviverdes
Jogo-treinoO meia Alex deve fazer sua “reestreia” pelo Coritiba na noite de hoje, às 18 horas, no Estádio do ABC. O Alviverde faz um jogo-treino com a equipe sub-18 do Foz e o técnico Marquinhos Santos pretende colocar os dois times para jogar, inclusive o considerado titular.
Mais um
Só falta o zagueiro Leandro Almeida para o Coritiba fechar as contratações do início do ano. O defensor, atualmente no Dínamo de Kiev, ainda precisa chegar a um acordo com o clube ucraniano, para virar coxa.
O meia comemorou timidamente ter deixado o time carioca, principalmente pelo fato de o clube não ter conseguido pagar os salários em dia. Por isso, exaltou a troca por um clube “mais organizado” e avaliou o elenco com “jogadores de muita qualidade”. Ambiente onde pretende recuperar o melhor momento na carreira, na Universidad Católica, do Chile, nos idos de 2010. No Flamengo, os 11 gols em 90 partidas não convenceram totalmente o torcedor rubro-negro.
Bottinelli, porém, demorará para ser visto em campo com a camisa alviverde. Precisa de pelo menos um mês para recuperar a forma. O período que ficou sem jogar o deixou muito atrás no aspecto físico em relação aos novos companheiros.
Mesmo assim, apesar de ainda precisar passar por exames médicos e avaliações físicas, não vê a hora de poder encostar na bola e estar pronto para ser escolhido pelo técnico Marquinhos Santos como um dos titulares. “Fico feliz de jogar aqui no Coritiba e espero estar à disposição do treinador o mais rápido possível”, projetou Bottinelli.
Teoricamente, o argentino chega para ser titular ao lado de Alex, as duas principais contratações para a temporada. Mesmo assim, vai precisar correr atrás do prejuízo e disputar diretamente com Lincoln por uma vaga no meio de campo. Mas, com a saída de Éverton Ribeiro, o caminho ficou mais curto.
Gringo e coritibano
A história de outros argentinos no Coritiba:
• Fritz
Primeiro ídolo do Coxa, nasceu em Buenos Aires, em 1891, onde sua família viveu por um curto período. Em Curitiba, fez amizade com um grupo da colônia alemã que começava a praticar o futebol. Difundiu as regras entre os jovens que fundariam o clube na sequência.
• Dreyer
Chegou em 1972. Ganhou a confiança da torcida pela disposição. O que muitas vezes virava violência. Causava confusões de tanto provocar os adversários. Mesmo assim, nunca foi expulso jogando pelo Coxa.
• Ariel
Vindo do pequeno Nueva Chicago, da periferia de Buenos Aires, em 2008, o atacante virou ídolo com sua garra e gols bonitos – como contra o Goiás, no Brasileiro de 2009, de bicicleta. Deixou o Coritiba em 2010 em litígio judicial.
• Escudero
Chegou em junho de 2012, do Corinthians. Zagueiro, também atua como lateral-esquerdo. Deve perder a posição quando Emerson estiver recuperado.
Gustavo Ribeiro, enviado especial
Chico volta à zaga para buscar uma vaga no time titular do Coritiba
Marcos Labanca / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Chico encara temporada 2013 como reinício no Coritiba
Atleta que teve poucas oportunidades como
volante no ano passado, quer uma temporada melhor para permanecer e se
firmar no Alviverde
O técnico Marquinhos Santos já
tem na cabeça como será o time que vai jogar no domingo (13), às 17
horas, contra o Toledo, no estádio do ABC, em Foz do Iguaçu. E nessa
equipe, uma das novidades é a presença de Chico atuando
mais recuado, como zagueiro de fato. Posição que exerceu várias vezes
quando ainda estava no Atlético, mas que foi pouco utilizado no
Alviverde.
Essa mudança, aliás, é quase um recomeço na visão do jogador. Ele chegou ao time do Alto da Glória no ano passado com a temporada rolando. Até por isso não teve muitas oportunidades. Mas como zagueiro, ele agora espera estar mais tempo em campo. “O Emerson e o Escudero são grandes jogadores, mas quero ser titular, quero jogar. A partir do momento que eu ficar contente de não estar jogando, tenho que parar e rever meus conceitos”, comentou.
O passo atrás, do meio de campo para a zaga, foi combinado ainda no ano passado com Marquinhos Santos. “Tive uma conversa muito boa com o Marquinhos no final do ano, muito em função do jogo com o Grêmio, que entrei como zagueiro. E acredito que vai ser nessa posição que eu vou ser utilizado nesse começo de ano. É a minha preferência”, completou.
Ele também deverá ser titular na estreia do Paranaense, no dia 20, contra o Operário, em Ponta Grossa. Ao menos é dessa forma que a comissão técnica tem dividido as equipes. Chico fará de início dupla de zaga com Bonfim. Mas ele quer a vaga no time titular. O segredo, segundo ele, é dedicação. “Tem que aproveitar cada treino e cada jogo. O jogador tem que colocar na cabeça que está sempre em teste”, fechou.
Gustavo Ribeiro, enviado especial
Essa mudança, aliás, é quase um recomeço na visão do jogador. Ele chegou ao time do Alto da Glória no ano passado com a temporada rolando. Até por isso não teve muitas oportunidades. Mas como zagueiro, ele agora espera estar mais tempo em campo. “O Emerson e o Escudero são grandes jogadores, mas quero ser titular, quero jogar. A partir do momento que eu ficar contente de não estar jogando, tenho que parar e rever meus conceitos”, comentou.
O passo atrás, do meio de campo para a zaga, foi combinado ainda no ano passado com Marquinhos Santos. “Tive uma conversa muito boa com o Marquinhos no final do ano, muito em função do jogo com o Grêmio, que entrei como zagueiro. E acredito que vai ser nessa posição que eu vou ser utilizado nesse começo de ano. É a minha preferência”, completou.
Ele também deverá ser titular na estreia do Paranaense, no dia 20, contra o Operário, em Ponta Grossa. Ao menos é dessa forma que a comissão técnica tem dividido as equipes. Chico fará de início dupla de zaga com Bonfim. Mas ele quer a vaga no time titular. O segredo, segundo ele, é dedicação. “Tem que aproveitar cada treino e cada jogo. O jogador tem que colocar na cabeça que está sempre em teste”, fechou.
Gustavo Ribeiro, enviado especial
Parque Nacional do Iguaçu completa 74 anos nesta quinta-feira
Marcos Labanca/Gazeta do Povo
Conhecido mundialmente por causa das Cataratas, o Parque Nacional do Iguaçu completa 74 anos nesta quinta-feira (10)
O Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, na região Oeste do Paraná, completa 74 anos nesta quinta-feira (10). Para celebrar o aniversário, a partir das 20 horas de hoje, parque terá várias atrações abertas ao público.
A primeira delas é a inauguração do auditório multimídia do local, com capacidade para 200 lugares. Depois disso, a placa do título de Nova Maravilha da Natureza – conquistada pelas cataratas no início do ano passado – vai ser descerrada por autoridades ligadas ao parque.
Para encerrar as celebrações, haverá o tradicional “parabéns” e o corte de um bolo de dez quilos. Além disso, o Projeto Fenda, do músico Sérgio Copetti, cantará canções em homenagem ao parque e à cidade de Foz do Iguaçu. A banda “O Quarteto” também vai animar o público com um repertório de Música Popular Brasileira.
Melhorias
Fora a inauguração do auditório, outras reformas estão sendo feitas para garantir qualidade aos visitantes do local. A previsão é de que ainda este ano o parque receba novas bilheterias, lojas de presentes e uma rampa de embarque e desembarque mais moderna. Conforme a assessoria de imprensa do parque, as melhorias do espaço fazem parte do contrato de concessão feito pelo governo federal com a concessionária Cataratas do Iguaçu S.A.
Vazão
Nesta quinta-feira, a vazão de água está praticamente o dobro do normal nas cataratas do Iguaçu. Por volta das 14h30, 3,5 milhões de litros de água jorravam a cada segundo, de acordo com informações da assessoria de imprensa do local.
Visitantes
Em 2012, o Parque Nacional do Iguaçu recebeu aproximadamente 1,5 milhões de visitantes, registrando um número recorde de turistas. O número superou em 10% a quantidade de visitantes de 2011, quando cerca de 1,3 milhões de pessoas passaram pelo parque.
Rafinha lamenta boatos sobre falta de empenho
Marcos Labanca/Gazeta do Povo
Rafinha no centro da rodinha e com a bola, durante o aquecimento do Coritiba: palavras fortes
Meia começa a quarta temporada seguida no Coritiba, espera voltar à boa fase e garante: “Nunca quis deixar o clube”
Consequência vista em campo. Foi o pior período do meia-atacante com a camisa do Alviverde. Em 2012, participou de 45 jogos, marcando apenas sete gols (média de 0,15 por jogo). Muito pouco em relação aos anos anteriores: 57 partidas com 19 gols em 2010 (ou 0,33 a cada 90 minutos) e 9 tentos nos 56 jogos (média de 0,16) em 2011.
Alviverdes
Éverton RibeiroO Cruzeiro confirmou ontem a compra de 60% dos direitos econômicos de Éverton Ribeiro – os valores não foram revelados. Assim, o jogador deixou definitivamente o Coritiba. As diretorias chegaram a um acordo e o atleta vai ficar quatro anos no time mineiro. O meia já estava treinando na Toca da Raposa.
Aquino
O atacante Anderson Aquino, que foi devolvido pelo Botafogo ao Coritiba nesta semana, vai voltar para Curitiba para realizar exames médicos mais detalhados. O clube carioca desistiu do empréstimo alegando uma lesão. Mesmo com o retorno, o Alviverde não conta com ele para essa temporada.
O certo é que ele tinha propostas para sair do Coritiba. Mesmo assim, além de a diretoria coxa-branca fazer questão de mantê-lo no elenco, ele optou por ficar. Afinal de contas, em toda a carreira – está com 29 anos – é a primeira vez que emenda a quarta temporada em um mesmo clube. Fato que o motiva ainda mais para buscar o tetracampeonato paranaense.
“Eu procurava isso há muito tempo na minha carreira. Nunca tive essa oportunidade de ficar tanto tempo num clube só. Tinha contrato com o São Paulo [entre 2003 e 2010] e era obrigado a mudar de clube. Mas agora fico muito feliz de poder ir para a quarta temporada seguida no clube”, comemora.
Neste ano, aliás, ele vai precisar recuperar os bons momentos de antigamente. Isso porque a concorrência cresceu. O principal “adversário” é o recém-contratado Júlio César, atacante que defendeu o Figueirense até o ano passado. Mas, dependendo do posicionamento tático idealizado pelo técnico Marquinhos Santos, pode bater de frente com Lincoln, Alex e Bottinelli. Tarefa complicada.
Mas, por enquanto, Rafinha está bem conceituado com o treinador. Nos primeiros treinos com bola, tem ficado entre os titulares que vão jogar somente a partir da quarta rodada do Paranaense (31/1). Nada que o deixe baixar o ritmo e mudar o discurso de boa vizinhança. “[A concorrência] ajuda para não nos acomodarmos. Vai jogar quem estiver melhor”, resume.
Gustavo Ribeiro, enviado especial / Foto Marcos Labanca/Gazeta do Povo
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
Igualar geração de 70 empolga os alviverdes
Marcos Labanca / Gazeta do Povo
O técnico Marquinhos Santos conversa com o elenco alviverde na pré-temporada em Foz do Iguaçu |
Coritiba pode conquistar o quarto título estadual consecutivo pela segunda vez na história. Jogadores e técnico refutam pressão
Uma
palavra já começa a soar com relativa frequência no vocabulário do
Coritiba neste começo de ano. Após conquistar o Paranaense por três
vezes consecutivas, a ambição natural de torcida e jogadores é dar
continuidade aos títulos e deixar o tri no passado e substituí-lo pelo
tetra. Fato que igualaria as conquistas da década de 70, quando em 1974 o
clube fechou a sequência de quatro honrarias seguidas. Aquele time
ainda seria hexacampeão em 1976.
Se um título já seria motivo para dedicação total, uma sequência dessas é um ingrediente extra para o Alviverde. E, apesar de o campeonato nem sequer ter começado, o time do Alto da Glória parte, em teoria, com vantagem. Isso porque o Atlético, principal candidato a desbancar o tetra, deverá jogar o primeiro turno inteiro com o sub-23 – há a possibilidade, inclusive, de a opção se estender por todo o campeonato.
Como o Coritiba não tem nada a ver com isso, o técnico Marquinhos Santos exalta esse motivo a mais para chegar a uma nova e significativa conquista. Esta, aliás, seria a primeira dele como treinador profissional de um clube.
“É uma busca interessante para conquistar novamente esse tetra, sendo que na história centenária só aconteceu uma vez. É muito importante para a instituição e para o torcedor essa conquista”, referenda o comandante que estará à beira do campo somente a partir da quarta rodada – o auxiliar Tcheco será o técnico do “expressinho” coxa-branca nas três primeiras jornadas.
O zagueiro Escudero, que não estava em nenhuma das conquistas do tri, coloca o tetracampeonato como um presente para a torcida. “A nossa ideia é de vencer e sermos tetracampeões. Ficaríamos na história do clube. E, para os torcedores, que estão sempre com a gente, digo que vamos render o máximo para dar alegria a eles”, garante.
O fato de o Alviverde entrar com um time considerado reserva nos primeiros três não muda o planejamento. Pelo contrário. Segundo Marquinhos Santos, isso vai fazer com que a equipe considerada titular entre ainda com mais força durante o campeonato. Com mais tempo para treinar, diz o treinador, a tendência é de que estejam mais inteiros fisicamente e se igualem ao restante dos competidores rapidamente.
“Esse pensamento de que largaremos o Paranaense não existe. A demonstração disso é o que estamos fazendo nessa pré-temporada, para ter um time comprometido e que vai buscar a vitória a todo momento. Espero colocar um conceito moderno de jogo para que possamos ter sucesso no campeonato”, completa o treinador, sem entrar em detalhes sobre a opção tática.
Do atual elenco, apenas três jogadores poderão ser tetracampeões de fato pelo Coritiba: Pereira, Rafinha e Vanderlei. O trio defendeu o Alviverde na competição estadual em 2010, 2011 e 2012 – nesse período, a equipe foi comandada por Ney Franco e Marcelo Oliveira.
Gustavo Ribeiro, enviado especial a Foz do Iguaçu / Foto Marcos Labanca/Gazeta do Povo
Se um título já seria motivo para dedicação total, uma sequência dessas é um ingrediente extra para o Alviverde. E, apesar de o campeonato nem sequer ter começado, o time do Alto da Glória parte, em teoria, com vantagem. Isso porque o Atlético, principal candidato a desbancar o tetra, deverá jogar o primeiro turno inteiro com o sub-23 – há a possibilidade, inclusive, de a opção se estender por todo o campeonato.
Como o Coritiba não tem nada a ver com isso, o técnico Marquinhos Santos exalta esse motivo a mais para chegar a uma nova e significativa conquista. Esta, aliás, seria a primeira dele como treinador profissional de um clube.
“É uma busca interessante para conquistar novamente esse tetra, sendo que na história centenária só aconteceu uma vez. É muito importante para a instituição e para o torcedor essa conquista”, referenda o comandante que estará à beira do campo somente a partir da quarta rodada – o auxiliar Tcheco será o técnico do “expressinho” coxa-branca nas três primeiras jornadas.
O zagueiro Escudero, que não estava em nenhuma das conquistas do tri, coloca o tetracampeonato como um presente para a torcida. “A nossa ideia é de vencer e sermos tetracampeões. Ficaríamos na história do clube. E, para os torcedores, que estão sempre com a gente, digo que vamos render o máximo para dar alegria a eles”, garante.
O fato de o Alviverde entrar com um time considerado reserva nos primeiros três não muda o planejamento. Pelo contrário. Segundo Marquinhos Santos, isso vai fazer com que a equipe considerada titular entre ainda com mais força durante o campeonato. Com mais tempo para treinar, diz o treinador, a tendência é de que estejam mais inteiros fisicamente e se igualem ao restante dos competidores rapidamente.
“Esse pensamento de que largaremos o Paranaense não existe. A demonstração disso é o que estamos fazendo nessa pré-temporada, para ter um time comprometido e que vai buscar a vitória a todo momento. Espero colocar um conceito moderno de jogo para que possamos ter sucesso no campeonato”, completa o treinador, sem entrar em detalhes sobre a opção tática.
Do atual elenco, apenas três jogadores poderão ser tetracampeões de fato pelo Coritiba: Pereira, Rafinha e Vanderlei. O trio defendeu o Alviverde na competição estadual em 2010, 2011 e 2012 – nesse período, a equipe foi comandada por Ney Franco e Marcelo Oliveira.
Gustavo Ribeiro, enviado especial a Foz do Iguaçu / Foto Marcos Labanca/Gazeta do Povo
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
Pracidelli chega ao Coritiba com a missão de formar goleiros
Marcos Labanca/ Gazeta do Povo
Carlos Pracidelli ao lado Tadeu, 20 anos, aposta alviverde: formar goleiros para que o clube não tenha de contratar
Famoso por revelar jogadores como o
pentacampeão Marcos, treinador de goleiros tem no Coxa a missão de criar
um titular na posição, o que não acontece desde o final dos anos 80,
com Gerson
Questão de detalhes: Apesar de
“detalhes” ainda separarem Éverton Ribeiro (ao centro na foto) do
Cruzeiro, o jogador já treina com seus novos companheiros na Toca da
Raposa. No entanto, divergências nos valores ainda impedem que o atleta,
vinculado ao Coritiba, de assinar com a equipe mineira. O Alviverde
queria R$ 5 milhões para liberar o atleta. Porém, diante da opção do
meia, deve aceitar valor inferior. Outro entrave na negociação seria uma
pendência entre o empresário do jogador, Robson Ferreira, e o
Corinthians, clube formador. Mas, segundo apurou a reportagem, a questão
também estaria próxima de uma resolução
Mercado
Reforço mais festejado, Bottinelli acerta com o Coritiba por dois anosO Coritiba praticamente fechou o ciclo de contratações para a disputa do Paranaense. O último dos quatro reforços, e o mais comemorado, é o meia argentino Dario Bottinelli, que defendia o Flamengo e agora é atleta coxa-branca por dois anos. Apesar de o contrato ainda não ter sido assinado – por isso a diretoria alviverde ainda não confirmou o acerto –, o jogador chega amanhã a Foz do Iguaçu, onde o restante do elenco faz a pré-temporada.
O argentino era um desejo da diretoria desde o fim do ano passado, após o fim do vínculo com o Rubro-Negro carioca. Para contratá-lo o Coxa teve de vencer uma forte concorrência, algumas com propostas financeiras mais vantajosas. Pesou no acerto a proximidade com a Argentina.
“Está tudo resolvido. Só falta mesmo assinar. Mas não há nada que vai impedir que isso aconteça”, atestou o empresário do atleta, Jorge Di Natale, que já vinha encaminhando a negociação pró-Alviverde. “Sempre colocamos o Coritiba entre as nossas prioridades”, completou.
Antes de chegar ao Flamengo, o argentino de 26 anos acumulou passagens pelo San Lorenzo-ARG, Racing-AR, Universidad Católica-URU e Atlas-MEX. Pelo Rubro-Negro, disputou 90 jogos e marcou 11 gols. No Coritiba, ele terá a concorrência de, entre outros, Alex, Lincoln, Robinho e Thiago Primão.
Já se vão mais de 20 anos desde o período que Coritiba teve, por um tempo razoável, um goleiro formado no clube debaixo das traves. Foi Gerson, campeão paranaense em 1989. De lá para cá, apesar de algumas apostas, o torcedor coxa-branca viu apenas “terceirizados” no gol. História que o novo treinador de goleiros, Carlos Pracidelli, pretende mudar nos próximos anos – ele chegou em substituição a Rodrigo Maia, que se transferiu para o Internacional.
Conhecimento para isso ele tem. Reconhecido por formar Marcos e Diego Cavalieri, para ficar entre os mais famosos, o profissional recém-contratado quer colocar em prática o que fez em quase 19 anos de Palmeiras. Mais que treinar, ele quer formar arqueiros. E, principalmente, que eles não saiam do Alviverde, mas sim que continuem defendendo a camisa coritibana por vários anos.
“O que sei fazer é formar goleiros, não treinar goleiros. O convite que recebi [da diretoria] foi o de fazer isso. E espero que tenha tempo e felicidade de fazer aqui tudo aquilo que fiz no Palmeiras”, comenta Pracidelli, que acumula o cargo de treinador de goleiros da seleção brasileira – ele fez parte da comissão técnica pentacampeã, em 2002, no Japão. Ele que, na época em que usava luvas, defendeu o Pinheiros e o Atlético no final da década de 80.
Por isso, apesar de ainda não conhecer todos os treinadores de goleiros das categorias de base, pretende reunir todos os profissionais nos próximos dias para implementar de vez a filosofia formadora, em que todos pensem de maneira uniforme, desde as categorias mais infantis. A ideia é não precisar contratar arqueiros daqui para frente.
Para ele, a posição tem uma vantagem. É o goleiro que normalmente mais cria identidade com a torcida. Os exemplos mais comuns são Rogério Ceni e, o agora aposentado Marcos. “Sou suspeito para falar, mas o goleiro é o último dos moicanos. É quem tem de ser formado no clube. É quem demonstra e sente amor pelo clube”, continua.
Vanderlei, o atual goleiro titular, não foi formado no Alto da Glória. É a exceção, já que todos os outros que completam a posição – Vaná (21 anos), Tadeu (20) e Samuel (19) – têm em comum o fato de ter dados os primeiros passos na profissão dentro do CT da Graciosa. Nomes que Pracidelli espera tornar realidade. Segundo ele, capacidade técnica não falta aos atletas.
“Hoje temos goleiros fantásticos. Estamos, com certeza, no caminho certo e espero que eu possa ter a sabedoria de lapidar esses garotos. Com um pouco mais de tempo para amadurecê-los, num espaço não tão longo, poderemos vê-los entre os titulares”, projeta Pracidelli.
Gustavo Ribeiro, enviado especial / Foto Marcos Labanca/Gazeta do Povo
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
Chuva no Oeste causa prejuízos; frente fria avança para Curitiba
Região de Foz do Iguaçu registrou 70,6
milímetros de chuva em menos de 6 horas. Chuva na região de Curitiba
deve ter menos volume, mas será mais intensa, segundo o
InstitutoTecnológico Simepar
O Oeste do Paraná registra fortes chuvas desde a madrugada desta terça-feira (8). Foz do Iguaçu,
de acordo com informações do Instituto Tecnológico Simepar, já acumula
70,6 milímetros de chuva. A cidade é a que tem uma das situações mais
críticas, segundo a Defesa Civil local.
O guarda municipal Adir Ledesma dos Santos, que acompanha os chamados na cidade, relata que o bairro Jardim Primavera, na cidade da tríplice fronteira, teve 160 pessoas desalojadas temporariamente. O local, que tem cerca de 25 casas, é uma área de ocupação à beira do Rio Boicy. Os alagamentos no local, segundo ele, são recorrentes.
“Houve
alguns casos de pessoas que ficaram ilhadas, houve necessidade de
utilizar barcos para fazer o resgate. Este ponto recebe praticamente
todo o escoamento superficial da cidade, fica na região central, os
alagamentos são comuns na região e é muito difícil conseguir retirar os
moradores dessa área de risco”, descreve Santos.
Na região de Cascavel, a Companhia de Paranaense de Energia Elétrica (Copel) começou a registrar interrupções no fornecimento desde as 18 horas desta segunda-feira (7). No total, 31 mil residências ficaram no escuro durante o período. Nesta manhã, 158 equipes da companhia trabalhavam e 3 mil casas ainda estavam sem energia - a maioria na área rural. Os municípios mais afetados foram, além de Cascavel, Laranjeiras do Sul e Quedas do Iguaçu.
A Defesa Civil do Paraná relata que há transtornos causados em algumas cidades do estado, mas ainda não tem um balanço detalhado sobre o número de afetados. Durante a manhã, os dados serão atualizados pelo órgão, segundo informações da coordenação estadual.
Volume de chuva chama a atenção
O Simepar registrou 70,6 milímetros de chuva nesta terça-feira em Foz do Iguaçu. O acumulado de hoje e dos últimos sete dias fica a apenas 40 milímetros da média esperada para janeiro.
Em Santa Helena, também na região Oeste, 20,6 milímetros de chuva caíram em 15 minutos. No total, 102 milímetros foram registrados no município. A Defesa Civil da cidade relata que está em alerta, mas até agora não houve necessidade de atendimento de desabrigados.
A chuva se desloca para outras regiões do estado e já está também sobre o Sul do Paraná. “Alguns eventos de chuva devem chegar à Região Leste no final da manhã, muito desorganizados, muito isolados, com maior incidência durante a tarde”, diz Sheila Paz, meteorologista do Simepar.
Tempestades
Na região de Curitiba, Litoral e Norte do estado, a tendência é que as chuvas tenham menor volume, mas que caiam com maior intensidade. Segundo Sheila, o aquecimento nessas regiões é mais alto e deve provocar tempestades durante todo o dia.
O vento deve se intensificar conforme a frente fria for avançando. “Dificilmente tenhamos tanta chuva nas outras regiões, mas talvez haja mais tempestades”, alerta a meteorologista.
Antonio Senkovski/ Foto Marcos Labanca/Gazeta do Povo
O guarda municipal Adir Ledesma dos Santos, que acompanha os chamados na cidade, relata que o bairro Jardim Primavera, na cidade da tríplice fronteira, teve 160 pessoas desalojadas temporariamente. O local, que tem cerca de 25 casas, é uma área de ocupação à beira do Rio Boicy. Os alagamentos no local, segundo ele, são recorrentes.
Moradores do Jardim Alice II, em Foz do Iguaçu, tiveram as casas alagadas na madrugada desta terça-feira
Na região de Cascavel, a Companhia de Paranaense de Energia Elétrica (Copel) começou a registrar interrupções no fornecimento desde as 18 horas desta segunda-feira (7). No total, 31 mil residências ficaram no escuro durante o período. Nesta manhã, 158 equipes da companhia trabalhavam e 3 mil casas ainda estavam sem energia - a maioria na área rural. Os municípios mais afetados foram, além de Cascavel, Laranjeiras do Sul e Quedas do Iguaçu.
A Defesa Civil do Paraná relata que há transtornos causados em algumas cidades do estado, mas ainda não tem um balanço detalhado sobre o número de afetados. Durante a manhã, os dados serão atualizados pelo órgão, segundo informações da coordenação estadual.
Volume de chuva chama a atenção
O Simepar registrou 70,6 milímetros de chuva nesta terça-feira em Foz do Iguaçu. O acumulado de hoje e dos últimos sete dias fica a apenas 40 milímetros da média esperada para janeiro.
Em Santa Helena, também na região Oeste, 20,6 milímetros de chuva caíram em 15 minutos. No total, 102 milímetros foram registrados no município. A Defesa Civil da cidade relata que está em alerta, mas até agora não houve necessidade de atendimento de desabrigados.
A chuva se desloca para outras regiões do estado e já está também sobre o Sul do Paraná. “Alguns eventos de chuva devem chegar à Região Leste no final da manhã, muito desorganizados, muito isolados, com maior incidência durante a tarde”, diz Sheila Paz, meteorologista do Simepar.
Tempestades
Na região de Curitiba, Litoral e Norte do estado, a tendência é que as chuvas tenham menor volume, mas que caiam com maior intensidade. Segundo Sheila, o aquecimento nessas regiões é mais alto e deve provocar tempestades durante todo o dia.
O vento deve se intensificar conforme a frente fria for avançando. “Dificilmente tenhamos tanta chuva nas outras regiões, mas talvez haja mais tempestades”, alerta a meteorologista.
Antonio Senkovski/ Foto Marcos Labanca/Gazeta do Povo
Indefinição faz Coxa improvisar para esconder antigos patrocinadores
Marcos Labanca / Gazeta do Povo
Fita foi colocada nos uniformes de treino para esconder antigos patrocinadores
Jogadores estão treinando com camisetas
remendadas para esconder logomarcas. Caixa e BMG brigam por espaço nobre
no uniforme de jogo
A pré-temporada do Coritiba
em Foz do Iguaçu começou na segunda-feira (7) de uma forma um pouco
improvisada. Pelo menos em relação ao material esportivo. Uma região das
camisetas usadas pelos jogadores e pelos integrantes da comissão
técnica foi tapada com fita para cobrir os antigos patrocinadores do
clube - Banco BMG e Ira Motoparts.
A fornecedora de material esportivo não tinha opções sem as logomarcas, então a saída encontrada pela equipe de rouparia do Coxa foi usar fita para disfarçar e “apagar” os vestígios. Não importa se verde ou branco, tudo foi devidamente tapado para evitar a divulgação de empresas que não têm mais relação com o time.
Os contratos dos patrocinadores acabaram no final do ano passado. O Coritiba, entretanto, já assinou com a Pro Tork, fabricante de motopeças, o patrocínio para as mangas. Tanto que a marca da empresa está presente nos coletes de treino e também nas camisetas.
O espaço nobre, do centro da camisa, ainda não está definido. A favorita para estampar a marca é a Caixa Econômica Federal, que já patrocina o Atlético e está em negociação com o Paraná. No entanto, o BMG fez uma contraproposta para renovar com o clube do Alto da Glória.
Gustavo Ribeiro, enviado especial a Foz do Iguaçu / Foto Marcos Labanca/Gazeta do Povo
A fornecedora de material esportivo não tinha opções sem as logomarcas, então a saída encontrada pela equipe de rouparia do Coxa foi usar fita para disfarçar e “apagar” os vestígios. Não importa se verde ou branco, tudo foi devidamente tapado para evitar a divulgação de empresas que não têm mais relação com o time.
Os contratos dos patrocinadores acabaram no final do ano passado. O Coritiba, entretanto, já assinou com a Pro Tork, fabricante de motopeças, o patrocínio para as mangas. Tanto que a marca da empresa está presente nos coletes de treino e também nas camisetas.
O espaço nobre, do centro da camisa, ainda não está definido. A favorita para estampar a marca é a Caixa Econômica Federal, que já patrocina o Atlético e está em negociação com o Paraná. No entanto, o BMG fez uma contraproposta para renovar com o clube do Alto da Glória.
Gustavo Ribeiro, enviado especial a Foz do Iguaçu / Foto Marcos Labanca/Gazeta do Povo
domingo, 6 de janeiro de 2013
Londrina anuncia amistoso com o Coritiba e Alex em campo
Marcos Labanca / Gazeta do Povo
Alex no desembarque da delegação coritibana para a pré-temporada em Foz do Iguaçu neste domingo
Partida no próximo domingo seria a reestreia
do meia coxa-branca no futebol brasileiro. Empréstimo de Arthur ao
Alviverde, trocado por Dirceu e Thiago Primão, foi confirmado
O gestor do Londrina, Sérgio Malucelli, anunciou neste domingo (6) um amistoso entre o Tubarão e o Coritiba no próximo domingo (13) – uma semana antes da primeira rodada do Paranaense –, no Estádio do Café. Segundo o dirigente, está acertada a presença do ídolo coxa-branca Alex.
“Vai ser a reestreia do Alex no futebol brasileiro. Isso certamente vai atrair as atenções de todos para o jogo”, disse Malucelli em entrevista ao Jornal de Londrina. O meia chegou neste domingo para a pré-temporada do Alviverde em Foz do Iguaçu, que irá até o dia 24.
O dirigente do Londrina também confirmou a negociação do atacante Arthur com o Coxa, diretamente ligada à realização da partida. Havia a possibilidade de o Palmeiras jogar contra o Tubarão na próxima semana. Mas ela acabou depois da negativa do LEC em negociar o jogador com o clube paulista. Originalmente o adversário seria o Grêmio, que desistiu de fazer sua pré-temporada na cidade.
Pelo empréstimo de Arthur, o Coxa cederá dois jogadores ao Londrina. O zagueiro Dirceu, de 25 anos, se apresentou na manhã deste domingo. Em 2012, ele jogou por Avaí-SC e América-MG. O outro deve ser o meia Thiago Primão, de 21 anos, que defendeu o Coritiba em quatro jogos no Brasileiro do ano passado. “Ainda faltam alguns detalhes, mas acredito que ele virá se juntar à equipe o quanto antes”, declarou Malucelli.
“Vai ser a reestreia do Alex no futebol brasileiro. Isso certamente vai atrair as atenções de todos para o jogo”, disse Malucelli em entrevista ao Jornal de Londrina. O meia chegou neste domingo para a pré-temporada do Alviverde em Foz do Iguaçu, que irá até o dia 24.
O dirigente do Londrina também confirmou a negociação do atacante Arthur com o Coxa, diretamente ligada à realização da partida. Havia a possibilidade de o Palmeiras jogar contra o Tubarão na próxima semana. Mas ela acabou depois da negativa do LEC em negociar o jogador com o clube paulista. Originalmente o adversário seria o Grêmio, que desistiu de fazer sua pré-temporada na cidade.
Pelo empréstimo de Arthur, o Coxa cederá dois jogadores ao Londrina. O zagueiro Dirceu, de 25 anos, se apresentou na manhã deste domingo. Em 2012, ele jogou por Avaí-SC e América-MG. O outro deve ser o meia Thiago Primão, de 21 anos, que defendeu o Coritiba em quatro jogos no Brasileiro do ano passado. “Ainda faltam alguns detalhes, mas acredito que ele virá se juntar à equipe o quanto antes”, declarou Malucelli.
Bicicleteiros de Foz do Iguaçu organizarão “Pedalada Paraguaia”
Dom, 06 de Janeiro de 2013 18:59 |
Um
coletivo de bicicleteiros iguaçuense irá pedalar até o Salto Monday, na
cidade paraguaia de Puerto Presidente Franco, a 20 quilômetros da
fronteira brasileira, no domingo, 13 de janeiro. O ponto de partida do
grupo será o Terminal de Transporte Urbano (TTU) em Foz do Iguaçu, às 8
horas. O passeio cultural será mediado pelo ambientalista e guia de
turismo, Francisco Amarilla.
O
passeio busca experimentar um pouco da história da região com uma
mistura de suor, pedaladas, conversas, paradas e fotografias. Segundo
Amarilla, durante o trajeto serão apresentados lugares e peculiaridades
da fauna, flora e cultura paraguaia. “Acredito que será um domingo
prazeroso e enriquecedor culturalmente para todos nós”, destacou.
O
objetivo da atividade é envolver principalmente os bicicleteiros,
informa Marcos Labanca, um dos articuladores da Pedalada Paraguaia. “O
termo bicicleteiro é uma referência às pessoas que tem bicicleta e
andam de vez em quando, sem compromisso com velocidade, tempo e destino.
O nosso compromisso domingo será com a paisagem e com o roteiro
cultural”.
Passeio
– A Pedalada Paraguaia é uma troca de experiência organizada pelos
Corredores Jornaleiros. O passeio não tem custo e é aberto a todos os
bicicleteiros da fronteira. Basta pedalar e apresentar os documentos as
autoridades das aduanas do Brasil e do Paraguai.
SERVIÇOPedalada Paraguaia
Data: Domingo, 13 de janeiro
INÍCIOHorário: 8 horas
Local: Terminal de Transporte Urbano (TTU) – Calçada ao lado da JK.
RETORNO
Horário: 17 horas Local: Salto Monday
(Wemerson Augusto - Megafone)
|
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
Reni Pereira suspende cheques e declara moratória
Segundo o novo prefeito, a prioridade no pagamento será a gratificação natalina e o salário de dezembro dos servidores, cerca de R$ 30 milhões.
O primeiro ato do agora prefeito de Foz do Iguaçu, Reni Pereira (PSB), logo após a transmissão oficial do cargo pelo ex-prefeito Paulo Mac Donald Ghisi (PDT), foi suspender os cheques emitidos pela administração anterior no final do ano e declarar moratória. O prazo de suspensão do pagamento dos fornecedores será determinado na tarde desta quarta-feira (2), por meio de decreto. Parte da receita emergencial, adiantou, virá do Programa de Recuperação Fiscal (Refis) a ser anunciado nos próximos dias. Segundo o ex-deputado estadual e agora chefe do Executivo iguaçuense, a prioridade no pagamento será a gratificação natalina e o salário de dezembro dos servidores, cerca de R$ 30 milhões. “O que temos hoje em caixa é insuficiente para honrar essas contas, mas faremos o possível para resolver isso o quanto antes.” Pereira estima que a dívida total da prefeitura, somada as de curto, médio e longo prazo, se tivessem que ser pagas hoje, consumiriam o equivalente ao orçamento de dois anos, ou seja, mais de R$ 1 milhão. Em um rápido balanço feito durante a entrevista coletiva à imprensa minutos depois de assinar a ata de transmissão já no gabinete, o prefeito enumerou o saldo de algumas contas. “Quase todo o dinheiro em caixa estava em contas vinculadas, com finalidade específica. Outras, como a de iluminação pública, até o dia 29 de dezembro tinha R$ 1,47 milhão, a do Banco do Brasil estava negativa em R$ 9,64 milhões e a de royalties recebidos de Itaipu também com saldo negativo de R$ 1,69 milhão.” Pereira também anunciou alguns secretários como Melquizedeque de Souza (Tecnologia da Informação). O chefe da equipe de transição, Ademar da Silva, acumulará temporariamente as pastas de Governo, Fazenda e Administração. Outros membros já eram conhecidos: a vice-prefeita Ivone Barofaldi (Desenvolvimento Econômico), Anderson Andrade (Esportes), Alexandre Freire (Fundação Cultural), Odair da Silveira (Saúde), João Matkievicz (Agricultura), Shirlei de Carvalho (Educação), a primeira-dama Claudia Pereira (Família) e Jozélia Broliani (Procuradoria-Geral do Município). O primeiro ato do agora prefeito de Foz do Iguaçu, Reni Pereira (PSB), logo após a transmissão oficial do cargo pelo ex-prefeito Paulo Mac Donald Ghisi (PDT), foi suspender os cheques emitidos pela administração anterior no final do ano e declarar moratória. O prazo de suspensão do pagamento dos fornecedores será determinado na tarde desta quarta-feira (2), por meio de decreto. Parte da receita emergencial, adiantou, virá do Programa de Recuperação Fiscal (Refis) a ser anunciado nos próximos dias. Segundo o ex-deputado estadual e agora chefe do Executivo iguaçuense, a prioridade no pagamento será a gratificação natalina e o salário de dezembro dos servidores, cerca de R$ 30 milhões. “O que temos hoje em caixa é insuficiente para honrar essas contas, mas faremos o possível para resolver isso o quanto antes.” Pereira estima que a dívida total da prefeitura, somada as de curto, médio e longo prazo, se tivessem que ser pagas hoje, consumiriam o equivalente ao orçamento de dois anos, ou seja, mais de R$ 1 milhão. Em um rápido balanço feito durante a entrevista coletiva à imprensa minutos depois de assinar a ata de transmissão já no gabinete, o prefeito enumerou o saldo de algumas contas. “Quase todo o dinheiro em caixa estava em contas vinculadas, com finalidade específica. Outras, como a de iluminação pública, até o dia 29 de dezembro tinha R$ 1,47 milhão, a do Banco do Brasil estava negativa em R$ 9,64 milhões e a de royalties recebidos de Itaipu também com saldo negativo de R$ 1,69 milhão.” Pereira também anunciou alguns secretários como Melquizedeque de Souza (Tecnologia da Informação). O chefe da equipe de transição, Ademar da Silva, acumulará temporariamente as pastas de Governo, Fazenda e Administração. Outros membros já eram conhecidos: a vice-prefeita Ivone Barofaldi (Desenvolvimento Econômico), Anderson Andrade (Esportes), Alexandre Freire (Fundação Cultural), Odair da Silveira (Saúde), João Matkievicz (Agricultura), Shirlei de Carvalho (Educação), a primeira-dama Claudia Pereira (Família) e Jozélia Broliani (Procuradoria-Geral do Município).
Fabiula Wurmeister, da sucursal / Foto: Marcos Labanca / Agência de notícias Gazeta do Povo.
Pereira estima que a dívida total da prefeitura seja de mais de R$ 1 milhão Foto: Marcos Labanca / Agência de Notícias Gazeta do Povo |
O primeiro ato do agora prefeito de Foz do Iguaçu, Reni Pereira (PSB), logo após a transmissão oficial do cargo pelo ex-prefeito Paulo Mac Donald Ghisi (PDT), foi suspender os cheques emitidos pela administração anterior no final do ano e declarar moratória. O prazo de suspensão do pagamento dos fornecedores será determinado na tarde desta quarta-feira (2), por meio de decreto. Parte da receita emergencial, adiantou, virá do Programa de Recuperação Fiscal (Refis) a ser anunciado nos próximos dias. Segundo o ex-deputado estadual e agora chefe do Executivo iguaçuense, a prioridade no pagamento será a gratificação natalina e o salário de dezembro dos servidores, cerca de R$ 30 milhões. “O que temos hoje em caixa é insuficiente para honrar essas contas, mas faremos o possível para resolver isso o quanto antes.” Pereira estima que a dívida total da prefeitura, somada as de curto, médio e longo prazo, se tivessem que ser pagas hoje, consumiriam o equivalente ao orçamento de dois anos, ou seja, mais de R$ 1 milhão. Em um rápido balanço feito durante a entrevista coletiva à imprensa minutos depois de assinar a ata de transmissão já no gabinete, o prefeito enumerou o saldo de algumas contas. “Quase todo o dinheiro em caixa estava em contas vinculadas, com finalidade específica. Outras, como a de iluminação pública, até o dia 29 de dezembro tinha R$ 1,47 milhão, a do Banco do Brasil estava negativa em R$ 9,64 milhões e a de royalties recebidos de Itaipu também com saldo negativo de R$ 1,69 milhão.” Pereira também anunciou alguns secretários como Melquizedeque de Souza (Tecnologia da Informação). O chefe da equipe de transição, Ademar da Silva, acumulará temporariamente as pastas de Governo, Fazenda e Administração. Outros membros já eram conhecidos: a vice-prefeita Ivone Barofaldi (Desenvolvimento Econômico), Anderson Andrade (Esportes), Alexandre Freire (Fundação Cultural), Odair da Silveira (Saúde), João Matkievicz (Agricultura), Shirlei de Carvalho (Educação), a primeira-dama Claudia Pereira (Família) e Jozélia Broliani (Procuradoria-Geral do Município). O primeiro ato do agora prefeito de Foz do Iguaçu, Reni Pereira (PSB), logo após a transmissão oficial do cargo pelo ex-prefeito Paulo Mac Donald Ghisi (PDT), foi suspender os cheques emitidos pela administração anterior no final do ano e declarar moratória. O prazo de suspensão do pagamento dos fornecedores será determinado na tarde desta quarta-feira (2), por meio de decreto. Parte da receita emergencial, adiantou, virá do Programa de Recuperação Fiscal (Refis) a ser anunciado nos próximos dias. Segundo o ex-deputado estadual e agora chefe do Executivo iguaçuense, a prioridade no pagamento será a gratificação natalina e o salário de dezembro dos servidores, cerca de R$ 30 milhões. “O que temos hoje em caixa é insuficiente para honrar essas contas, mas faremos o possível para resolver isso o quanto antes.” Pereira estima que a dívida total da prefeitura, somada as de curto, médio e longo prazo, se tivessem que ser pagas hoje, consumiriam o equivalente ao orçamento de dois anos, ou seja, mais de R$ 1 milhão. Em um rápido balanço feito durante a entrevista coletiva à imprensa minutos depois de assinar a ata de transmissão já no gabinete, o prefeito enumerou o saldo de algumas contas. “Quase todo o dinheiro em caixa estava em contas vinculadas, com finalidade específica. Outras, como a de iluminação pública, até o dia 29 de dezembro tinha R$ 1,47 milhão, a do Banco do Brasil estava negativa em R$ 9,64 milhões e a de royalties recebidos de Itaipu também com saldo negativo de R$ 1,69 milhão.” Pereira também anunciou alguns secretários como Melquizedeque de Souza (Tecnologia da Informação). O chefe da equipe de transição, Ademar da Silva, acumulará temporariamente as pastas de Governo, Fazenda e Administração. Outros membros já eram conhecidos: a vice-prefeita Ivone Barofaldi (Desenvolvimento Econômico), Anderson Andrade (Esportes), Alexandre Freire (Fundação Cultural), Odair da Silveira (Saúde), João Matkievicz (Agricultura), Shirlei de Carvalho (Educação), a primeira-dama Claudia Pereira (Família) e Jozélia Broliani (Procuradoria-Geral do Município).
Fabiula Wurmeister, da sucursal / Foto: Marcos Labanca / Agência de notícias Gazeta do Povo.
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