sábado, 24 de julho de 2010

A PAIXONITE

E uma fascinação, que é definida como amor e admiração intensos e tolos. Ora não estou dizendo que a fascinação é sempre tola, mas ela costuma basear-se numa fantasia e não realidade. Raramente conhecemos bem a pessoa, podendo até tê-la avistado de longe apenas. No entanto, atribuímos a essa pessoa todo tipo de características convidativas e excitantes. Ser fascinado por uma colega de escola ou de trabalho, idolatrar uma professora ou um chefe, sem saber muita coisa sobre esse objeto de nosso amor, é a essência da fascinação .

A Fascinação é caracterizada por nos sentirmos eufóricos, por sonharmos acordados com essa pessoa e passarmos o dia pensando nela. Podemos ficar indóceis, preocupados, insones, ansiosos. Esperamos o telefone tocar e incluímos essa pessoa em todos os nossos planos, imaginando-a todos os dias de todos os modos.

A paixonite é uma coisa sensacional, que nos deixa em constante estado de excitação. Não é de se admirar que muitas pessoas fiquem presas nesse estágio e queiram permanecer assim. Mas se você quer descobrir se o objeto da sua paixonite também esta interessado em você e pode lhe proporcionar um encontro ou uma companhia, é necessário agir.

Por que ela admira os bíceps dele na academia de ginástica mas nunca lhe dirige a palavra ? Por que ele a encara todos os dias na aula de biologia e corre quando toca a sineta, antes que ela se levante da carteira? Por que ele lhe manda bilhetes de amor sem assinatura, e por que ela desliga quando a secretaria eletrônica dele atende ? As razões variam. Talvez seja timidez, ou medo da rejeição, pavor de se comprometer, prazer da fantasia,ou ele(ou ela) pode achar que o fruto proibido é mais desejável, e não querer descobrir a verdade sobre a pessoa.

Seja qual for a razão para não agir em relação a uma paixonite secreta, a atração é muito real para todos nós.

Trecho tirado do livro de Susan Rabin e Barbara Lagowski.

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